Reunião de chefes de Estado no Rio fixa metas em direitos humanos e mudanças climáticas, com acordos internacionais contra a fome e a desigualdade social.
Um marco importante foi registrado no Rio de Janeiro, quando líderes do G20 se reuniram para debater acordos internacionais, tendo em vista o impacto desses acordos na credibilidade de cada país.
A falta de punições legais não significa que países que desrespeitam acordos firmados em reuniões como essa não possam sofrer consequências. Perder credibilidade internacional pode ser uma penalização significativa, pois afeta diretamente a dignidade e o prestígio de um país. Além disso, a perda de respeito dos outros países pode ser difícil de recuperar, o que pode comprometer ainda mais a posição de um país em cenários internacionais.
Construtores de Credibilidade: Balanço entre Dignidade e Prestígio
Durante o período da presidência do G-20, o Brasil se concentra na luta contra a fome, contra as mudanças climáticas e contra a desigualdade, como destaca a foto de Pedro Kirilos, da Estadão. Com a reunião dos chefes de Estado das maiores economias do mundo na cúpula do G20, assuntos importantes foram discutidos e selados por acordos firmados pelos líderes que participaram do encontro, realizado no Rio de Janeiro.
Parâmetros para a Credibilidade: A Importância de Cumprir Acordos
Receba as principais notícias direto no WhatsApp! Inscreva-se no canal do Terra. No entanto, qual é a real importância prática do cumprimento dos pactos pelos países do G20? É possível que haja punição para aqueles que assinam um acordo, mas não seguem as medidas estabelecidas? O Terra conversou com especialistas que esclareceram a dimensão dos compromissos firmados durante esta semana.
A Luta pela Credibilidade: Dignidade, Prestígio e Respeito
Chyara Sales, professora do Departamento de Relações Internacionais da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), destaca que este grupo político ‘discute de maneira diplomática assuntos importantes para a sociedade internacional’. Com a expansão dos temas para além da economia, como direitos humanos e mudanças climáticas, as práticas fixadas são recomendatórias, mas não têm força de obrigação.
Custo de Deserção: A Luta Contra a Fome e a Desigualdade
Para a professora, ‘o custo de deserção’ — ou seja, da não execução dos termos acordos –, varia de acordo com o tamanho ‘da importância do Estado-nação’. ‘Estados-nações mais hegemônicos têm custos menores. Os Estados Unidos sempre desertaram (de certos acordos internacionais) e eles têm um custo específico diferente’. A mitigação de mudanças climáticas, incluindo o aquecimento global, é uma prioridade em discussões internacionais.
Constrangimentos em Tabuleiros de Xadrez: A Luta pela Credibilidade
Chyara explica que este cenário de privilégio não se limita aos acordos do G20, mas se expande por outros encontros de líderes mundiais. ‘(Antes de assumir a posição de liderança que tem hoje), quando a China desertava dos grandes acordos comerciais, ela tinha um forte custo de deserção em cima dela. E algumas ações, inclusive, eram isolacionistas. Hoje, você vê que é difícil atribuir algum custo à China, pelo próprio peso no comércio internacional que ela tem. Mas, é natural que haja constrangimentos em diferentes ‘tabuleiros de xadrez’, e exista aquele país que não compra de quem se recusa a cumprir alguma coisa’
Fonte: @ Terra
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