Novo marco de transparência das comissões traz comparação entre classes de produtos bancários principais, comunicação e relacionamento, aqui a visão do filme.
A mudança visa garantir a transparência nas operações financeiras, melhorando a confiança entre os investidores e os distribuidores, algo essencial em um mercado que se move cada vez mais rápido. Com essas novas regras, a comunicação sobre os custos cobrados se tornou mais direta e objetiva, facilitando a tomada de decisões para o investidor.
Além disso, as comissões cobradas são agora bem mais claras, garantindo que o cliente saiba exatamente o que está pagando por cada serviço. Nesse sentido, ninguém mais se surpreende com faturas abusivas ou sem explicações. Com o aumento da transparência, o ambiente de negócios se torna mais saudável, pois o foco está no cliente, e o que importa é o bem-estar dos investidores. Para o distribuidor, abrir suas operações para a inspeção e crítica dos investidores é fundamental; e o cliente é quem decide, baseando sua confiança em quanto ele paga e o serviço que recebe.
Transparência: O Pilar da Confiança no Mercado Financeiro
A Resolução 179 da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) revolucionou o setor de assessoria de investimento ao introduzir uma maior liberdade e responsabilização na prestação de informações sobre remunerações e conflitos de interesse. Lançada em fevereiro de 2023, essa nova regulamentação visa promover a transparência como uma verdadeira bússola para a confiança, eliminando limitações anteriores e impulsionando uma comunicação mais eficaz entre investidores e distribuidores.
Um Salto em Direção à Transparência
A norma trouxe consigo um conjunto de mudanças significativas, incluindo a eliminação da exclusividade com uma única corretora e a vedação para sócio capitalista. Essas alterações deram aos assessores de investimento a liberdade de atuar em um ambiente mais amplo, mas também os responsabilizou por fornecer informações transparentes sobre suas remunerações. Esse novo marco visa garantir que os investidores tenham plena compreensão dos custos associados à sua escolha de investimentos, estimulando uma comparação mais justa entre diferentes opções.
Transparência: O Pilar da Confiança no Mercado Financeiro
A discussão sobre a assimetria regulatória, que deixa de fora produtos como CDBs, tem gerado um debate intenso. A regulação da CVM se concentra nos títulos e valores mobiliários, enquanto o Banco Central (BC) cuida da regulamentação de outros produtos. Embora o debate sobre a comparação entre classes de produtos seja válido, o foco deve estar na abertura de novas oportunidades para melhorar a comunicação e o relacionamento entre investidores e distribuidores. A transparência sobre comissões e remunerações deve ser o principal pilar para fortalecer a confiança.
A Visão do Filme: Uma Nova Era de Transparência
O debate sobre transparência das comissões não é novidade. Desde 2018, conversas com assessores de investimento, corretoras e bancos destacaram a importância de criar relacionamentos de longo prazo baseados no laço de confiança e aumento da percepção de valor dos investidores. Argumentos contrários à transparência, como ‘ninguém abre suas comissões’ ou ‘o que importa para o cliente é quanto ele ganha’, começam a perder força diante da visão mais ampla do filme. A arquitetura aberta, que floresceu vendendo produtos de várias casas, agora é substituída por uma visão mais compartilhada, baseada na transparência como o principal critério para o sucesso.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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