Anvisa diz que produto é seguro, mas vai reavaliar evidências científicas e corante-alimentar.
Em uma decisão recente da FDA, a agência regulatória americana, a utilização do corante vermelho número 3, também conhecido como _Eritrosina_, foi revogada para os alimentos e drogas orais. Essa mudança não interfere com o uso no Brasil, pois o produto continua autorizado pela Anvisa.
A _Eritrosina_ foi um corante vermelho largamente utilizado em produtos alimentícios e medicamentos orais nos Estados Unidos. Com a revogação da FDA, a sua utilização em tais aplicações não está mais permitida nesse país. É importante notar que a decisão da FDA não afeta diretamente o uso da _Eritrosina_ no Brasil, onde continua a ser autorizada pela Anvisa, mantendo-se disponível para uso em produtos alimentícios e drogas orais. Para entender melhor essa mudança, é fundamental considerar a importância da _Eritrosina_ em seus aplicativos e como outras opções podem substituí-la.
Eritrosina: A Controvérsia Sobre o Corante Vermelho N.3
A FDA, agência responsável pela regulação de alimentos e medicamentos nos EUA, recentemente proibiu o uso da eritrosina, um corante-vermelho sintético, devido a preocupações sobre sua segurança. A medida foi tomada após uma petição movida por organizações relacionadas à saúde alimentar que apontam os riscos associados à substância. Fabricantes de alimentos terão até janeiro de 2027 para se adequar a nova norma, enquanto as farmacêuticas têm até 2028 para remover a eritrosina das suas fórmulas.
A proibição da eritrosina não é baseada em estudos que comprovem os efeitos negativos em humanos, mas sim em dois trabalhos que apontam que o corante pode causar câncer em ratos. A Cláusula Delaney, que proíbe a autorização de aditivos alimentares ou corantes que induzem câncer em humanos ou animais, foi citada como justificativa para a revogação.
A nutricionista Camille Perella Coutinho, pesquisadora do Food Research Center, explica que a proibição é um resultado de anos de pesquisa e demanda pública. ‘São muitos anos de pesquisa para conquistar essa proibição’, afirma. Por enquanto, ainda não há trabalhos científicos comprovando efeitos deletérios em humanos, mas uma diversidade de investigações em animais já apontaram para o risco desse corante em interferir na função da tireoide, provocar tumores, alergias e problemas digestivos.
A Anvisa, no Brasil, afirmou que a eritrosina está permitida para uso em algumas categorias de alimentos e medicamentos, mas estudará as referências científicas da petição apresentada à autoridade americana. A petição ocorre em um contexto de demanda crescente por maior segurança na formulação de alimentos.
O nutricionista Ney Felipe explica que a tendência global é de maior rigor nas avaliações, o que pode levar a novas restrições no futuro. ‘Diversos ingredientes estão sob escrutínio, como o dióxido de titânio, usado como branqueador, os conservantes BHA e BHT, além de certos emulsificantes e adoçantes artificiais’, diz.
A eritrosina é um corante alimentar sintético que dá aos alimentos e bebidas uma cor vermelho-cereja brilhante. Ele tem sido usado em alimentos como doces, bolos, cupcakes, biscoitos, sobremesas congeladas, coberturas e glacês, bem como em medicamentos ingeridos. Esse corante é derivado do petróleo e ganhou popularidade nas décadas de 1970 e 1980.
O Risco da Eritrosina: Evidências Científicas e Proibição
A proibição da eritrosina pela FDA é baseada em evidências científicas que apontam para o risco do corante em interferir na saúde dos consumidores. Embora ainda não haja estudos comprovando os efeitos negativos em humanos, as investigações em animais já apontaram para a possibilidade de desenvolvimento de câncer, alergias e problemas digestivos.
A Cláusula Delaney, que proíbe a autorização de aditivos alimentares ou corantes que induzem câncer em humanos ou animais, foi citada como justificativa para a revogação. A Anvisa, no Brasil, estudará as referências científicas da petição apresentada à autoridade americana.
A Proibição da Eritrosina: Consequências para a Indústria Alimentícia
A proibição da eritrosina pela FDA terá consequências significativas para a indústria alimentícia. Fabricantes de alimentos terão até janeiro de 2027 para se adequar a nova norma, enquanto as farmacêuticas têm até 2028 para remover a eritrosina das suas fórmulas. A proibição também pode levar a uma reavaliação da segurança de outros ingredientes alimentares.
A demanda crescente por maior segurança na formulação de alimentos pode levar a novas restrições no futuro. A tendência global é de maior rigor nas avaliações, o que pode levar a uma reavaliação da segurança de outros ingredientes alimentares.
A Eritrosina: Um Corante Alimentar Sintético com Riscos para a Saúde
A eritrosina é um corante alimentar sintético que dá aos alimentos e bebidas uma cor vermelho-cereja brilhante. Ele tem sido usado em alimentos como doces, bolos, cupcakes, biscoitos, sobremesas congeladas, coberturas e glacês, bem como em medicamentos ingeridos. Esse corante é derivado do petróleo e ganhou popularidade nas décadas de 1970 e 1980.
A eritrosina é frequentemente usada em medicamentos orais, como suplementos e vitaminas, para dar-lhes uma cor vermelha. Além disso, é comumente encontrada em alimentos processados, como doces, bolos e bebidas.
No entanto, a eritrosina tem sido associada a vários problemas de saúde, incluindo alergias, problemas digestivos e câncer. Alguns estudos sugerem que o corante pode interferir na função da tireoide e causar problemas de saúde em longo prazo.
A proibição da eritrosina pela FDA é um passo importante para reduzir o risco de problemas de saúde associados ao corante. No entanto, é importante que os consumidores sejam conscientes dos riscos e escolham alimentos e produtos que não contenham eritrosina.
Fonte: @ Veja Abril
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