Novo sistema de créditos de carbono oferece compra e venda entre empresas credenciadas, de comércio e incentivos de proteção ambiental.
Com o objetivo de promover a redução das emissões de carbono, o Brasil implementa um sistema de mercado de carbono, que visa incentivar a proteção ambiental. Neste contexto, a Câmara aprovou um projeto de lei que regulamenta essa iniciativa, permitindo a compra e venda de créditos de carbono. Empresas que adotam práticas mais limpas podem vender seus créditos para outras que emitem mais carbono.
Este mercado de carbono é uma medida crucial para a implementação de sistemas de gestão ambiental eficazes. A certificadora responsável por monitorar e credenciar as empresas que adotam práticas sustentáveis dentro do mercado de carbono desempenha um papel fundamental na promoção da proteção ambiental. Além disso, o mercado de carbono pode incentivar a redução do desmatamento e promover a transparência no comércio internacional de créditos de carbono, credenciando empresas que investem em práticas mais limpas.
Carbono: Novos Atrativos para o Mercado
O uso de créditos de carbono está ganhando força e se tornando uma alternativa atraente para a redução de emissões tanto em terras públicas quanto privadas. A proposta de criação de um mercado de comércio de emissões de gases de efeito estufa (GEE) busca incentivar a redução desses gases, proporcionando aos empreendedores a possibilidade de compensar suas emissões com a compra de créditos em áreas protegidas, como florestas e áreas verdes. Essa é uma forma de compensação de emissões, integrando-se ao Acordo de Paris para lidar com o aquecimento global.
A ideia de comércio de emissões foi estabelecida em 2015, quando a União Europeia criou o mercado de emissões de carbono. Os países signatários do Acordo de Paris concordaram em reduzir suas emissões de gases de efeito estufa (GEE) até 2030, e o comércio de emissões de carbono é uma ferramenta essencial para cumprir essas metas.
A proposta de mercado de emissões de GEE no Brasil será um dos principais métodos para reduzir as emissões de carbono geradas por atividades industriais. As empresas que excederem seus limites de emissão poderão comprar créditos de carbono de empresas que gerem menos emissões. Para o caso de empresas que gerem mais de 10 mil toneladas de CO2 equivalente anualmente, elas precisarão relatar suas emissões e remoções de carbono e manter a redução.
A criação de dois ativos para serem comercializados no mercado formal, a Cota Brasileira de Emissões (CBE) e o Certificado de Redução ou Remoção Verificada de Emissões (CRVE), representa uma importante oportunidade para que empresas e governos possam compensar suas emissões, incentivando a redução de gases poluentes. Isso também ajudará a proteger o meio ambiente.
A certificadora, credenciada pelo Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SBCE), terá a responsabilidade de determinar a quantidade de créditos que cada área verde ou projeto pode gerar. A criação desse sistema é um passo importante para garantir a transparência e a credibilidade no mercado de créditos de carbono no Brasil.
O projeto garante o direito de comunidades indígenas e quilombolas sobre os créditos gerados em suas terras, o que é um importante fator de incentivo para a proteção ambiental da região.
A criação de dois ativos para serem comercializados no mercado formal, a Cota Brasileira de Emissions (CBE) e o Certificado de Redução ou Remoção Verificada de Emissions (CRVE), representará uma importante oportunidade para que empresas e governos possam compensar suas emissões, incentivando a redução de gases poluentes.
A criação desse sistema garante a transparência e a credibilidade no mercado de créditos de carbono no Brasil. A proteção ambiental é um direito garantido por esse projeto.
Fonte: @ PEGN
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