Investigação do ataque no Aeroporto de Guarulhos aponta que criminosos receberam sinal de dentro do saguão DHPP por mandado de busca e apreensão, crime organizado.
Na manhã desta terça-feira (19), a polícia civil de São Paulo desencadeou uma operação para cumprir um mandato de prisão contra o suspeito apontado como um dos responsáveis por ser o olheiro do crime organizado no aeroporto de Guarulhos, onde atuaram para executar o ataque que vitimou Antônio Vinícius Gritzbach, 38, delator do PCC (Primeiro Comando da Capital), em 8 de novembro.
Com o mandato de prisão em andamento, a polícia civil de São Paulo precisou realizar uma operação para capturar o suspeito relacionado ao crime no aeroporto de Guarulhos. Esse indivíduo apontado como olheiro para o crime organizado, pode ter atuado na execução do ataque que vitimou o delator do PCC. Com o mandato de prisão, a polícia deve proceder com cautela para concluir a captura sem colocar em risco a segurança da polícia e da população local.
O desafio da polícia
A perseguição da polícia ao suspeito de crime continua sem sucesso. O mandato de prisão foi emitido, mas o criminoso conseguiu escapar, levando a uma operação antecipada para a terça-feira. A ação da polícia foi planejada para a quinta-feira (21), mas o vazamento do mandado de prisão alterou os planos.
A investigação do ataque no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, está apontando para a participação de mais de um criminoso. A polícia acredita que os criminosos receberam um sinal de alguém dentro do saguão para saber o momento exato para agir.
A delegada Ivalda Aleixo, titular do DHPP, afirmou que a ação foi planejada, ensaiada e sincronizada com o sinal de alguém. Imagens das câmeras de segurança do aeroporto mostram o Volkswagen Gol preto passando em frente à área de embarque três vezes antes de parar atrás de um ônibus da GCM.
Os criminosos deram voltas ao redor do estacionamento do aeroporto antes de aguardar pela saída de Gritzbach, alvo do ataque. O carro deu ré e se preparou para sair, avançando devagar até o momento em que conseguiriam pegar Gritzbach de frente, na calçada que separa as duas pistas na área de desembarque do Terminal 2.
A equipe do DHPP analisou imagens tanto da pista que dá acesso à área de desembarque quanto da plataforma para confirmar que o carro deu voltas ao redor do estacionamento e sincronizou a ação com um sinal. Alguém teria dado o sinal na saída do Vinícius, e Gritzbach estava atravessando o portão do Terminal 2 acompanhado da namorada e um policial militar que fazia sua escolta e estava armado.
A conclusão aponta para a participação de mais uma pessoa no ataque além dos criminosos no carro. A defesa de Gritzbach já especulou que pudesse haver alguém o seguindo no voo ou que poderia haver algum tipo de geolocalização na caixa de joias que ele levava na bagagem. A caixa, com joias avaliadas em R$ 1 milhão, foi recebida por Gritzbach durante a viagem a Maceió da qual retornava quando foi morto.
O ataque completou nesta sexta-feira (15) uma semana sem nenhum suspeito preso. A investigação está em andamento, mas a polícia ainda não conseguiu cumprir o mandado de prisão.
Fonte: © Notícias ao Minuto
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