Ouro sobe 1,35% para US$ 2.577,20 por onça-troy, enquanto índice de preços ao produtor e ao consumidor são monitorados na Bolsa Mercantil.
O mercado de ouro está em alta nesta quinta-feira (12), com os preços dos contratos futuros do metal precioso subindo após a publicação do índice de preços ao produtor (PPI) dos Estados Unidos.
A alta nos preços do ouro é um reflexo da incerteza econômica global, que torna o metal amarelo e nobre uma opção atraente para os investidores. Além disso, o metal precioso é visto como uma forma de proteção contra a inflação, o que pode explicar a sua valorização em momentos de incerteza econômica. A tendência de alta no ouro pode continuar nos próximos dias.
Ouro sobe com avanço do índice de preços ao produtor nos EUA
O metal precioso, o ouro, apresentou um desempenho positivo por volta das 13h50, na Comex, divisão de metais da Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex). O ouro com entrega prevista para dezembro avançou 1,35%, atingindo o valor de US$ 2.577,20 por onça-troy. Esse aumento foi influenciado pelo índice de preços ao produtor (PPI) dos Estados Unidos, que registrou um avanço de 0,2% em agosto, superando as expectativas dos analistas, que previam uma alta de 0,1%. Em julho, o indicador havia permanecido estável. Nos 12 meses encerrados em agosto, o índice de preços ao produtor avançou 1,7%, em comparação com a alta de 2,1% no mesmo período encerrado em julho.
O metal amarelo e nobre, o ouro, tende a manter sua atratividade em relação aos títulos do Tesouro americano com um corte de juros menor. O relatório do CPI de ontem mostrou que a inflação recuou para 2,5% em agosto na base anual, mas o núcleo do índice – que exclui os preços voláteis de alimentos e energia – aumentou inesperadamente 0,3% em relação ao mês anterior. Esses números afetaram as apostas sobre a magnitude do corte nos juros que o Federal Reserve (Fed) deve promover em seu encontro semana que vem, aumentando as chances de uma redução de 0,25 ponto percentual. Com um corte de juros menor, o ouro tende a manter sua atratividade em relação aos títulos do Tesouro americano.
Ouro e preços ao consumidor
O metal precioso, o ouro, é frequentemente afetado pelos preços ao consumidor e pelo índice de preços ao produtor. O relatório do CPI de ontem mostrou que a inflação recuou para 2,5% em agosto na base anual, mas o núcleo do índice – que exclui os preços voláteis de alimentos e energia – aumentou inesperadamente 0,3% em relação ao mês anterior. Esses números afetaram as apostas sobre a magnitude do corte nos juros que o Federal Reserve (Fed) deve promover em seu encontro semana que vem, aumentando as chances de uma redução de 0,25 ponto percentual. Com um corte de juros menor, o ouro tende a manter sua atratividade em relação aos títulos do Tesouro americano. O metal amarelo e nobre, o ouro, é um investimento popular em tempos de incerteza econômica.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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