O Itaú estima R$ 105 bilhões em custos de despesas discricionárias, benefícios de prestações e imposto de renda.
O cenário de Risco fiscal no Brasil é um dos mais pressionados do mundo, segundo relatório do Itaú Unibanco, e requer um ajuste significativo nos gastos públicos para alterar a percepção de risco de investidores e contribuidores.
Para que o pacote de revisão de despesas tenha sucesso, é preciso um corte de gastos de R$ 35 bilhões em 2026, além de um ajuste de pelo menos R$ 60 bilhões em todo o período compreendido entre 2025 e 2026, sobretudo de R$ 25 bilhões no próximo ano. A redução da percepção de Risco fiscal no Brasil poderá ser uma consequência direta do cumprimento desses ajustes.
Risco Físico: Um Olhar mais Certo
A redução de despesas é fundamental para o cumprimento do arcabouço em 2025, estimando-se uma necessidade de pelo menos R$ 25 bilhões por meio de medidas de pente-fino. Os dados até setembro mostram sinais de sucesso nas medidas de redução de despesas, especialmente nos benefícios por incapacidade da Previdência, mas ainda há muito a ser feito.
Aumento do Risco Fiscal
Para 2026, é necessário um ajuste adicional de pelo menos R$ 35 bilhões para garantir a redução da percepção de risco fiscal e o sucesso da agenda de revisão de gastos. As medidas de pente-fino anunciadas e cogitadas pelo governo podem representar R$ 105 bilhões em ajustes, com R$ 42 bilhões sendo cortes efetivos de despesas e R$ 38 bilhões aumentando a flexibilidade para ajustar o orçamento.
Flexibilidade e Custo
Além disso, o pacote pode ser uma oportunidade para reduzir os receios quanto a iniciativas onerosas do ponto de vista fiscal, como a isenção do imposto de renda das famílias até R$ 5 mil. Isso pode garantir que novas políticas públicas sejam contabilizadas de forma transparente e sujeita às regras fiscais vigentes.
Relatório Bimestral e Ajustes
O relatório bimestral de avaliação de receitas e despesas, a ser divulgado em 22, é outro evento fiscal relevante no mês. Os economistas do Itaú consideram importante um bloqueio adicional da ordem de R$ 10 bilhões, demonstrando o aumento do esforço fiscal em termos de contenção de despesas discricionárias.
Redução de Despesas e Risco Fiscal
A redução de despesas é fundamental para o cumprimento do arcabouço em 2025, estimando-se uma necessidade de pelo menos R$ 25 bilhões por meio de medidas de pente-fino. Os dados até setembro mostram sinais de sucesso nas medidas de redução de despesas, especialmente nos benefícios por incapacidade da Previdência, mas ainda há muito a ser feito.
Impacto no Risco Fiscal
Para 2026, é necessário um ajuste adicional de pelo menos R$ 35 bilhões para garantir a redução da percepção de risco fiscal e o sucesso da agenda de revisão de gastos. As medidas de pente-fino anunciadas e cogitadas pelo governo podem representar R$ 105 bilhões em ajustes, com R$ 42 bilhões sendo cortes efetivos de despesas e R$ 38 bilhões aumentando a flexibilidade para ajustar o orçamento.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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