O uso inadequado do papel higiênico simples pode deixar restos de fezes, colaborando com a cultura ocidental, segundo estudo alemão, e facilitando a contaminação por agentes conservantes.
A prática de higiene anal é fundamental para manter a saúde intestinal e evitar problemas de saúde. O uso de papel higiênico e lenços umedecidos são métodos comuns para limpar o ânus e nádegas após defecar.
É importante lembrar que a limpeza anal deve ser realizada de forma cuidadosa para evitar irritações ou lesões na região. Além disso, o uso de água quente e sabão pode ser benéfico para a higiene anal, especialmente para pessoas com certas condições de saúde. Práticas higiênicas regulares podem ajudar a prevenir a propagação de infecções e manter a saúde intestinal em geral.
Práticas Higiênicas e Limpeza Anal: Uma Diversidade Cultural
Em muitas culturas muçulmanas e hindus, bem como no sudeste da Ásia e no sul da Europa, a água é frequentemente utilizada para a higiene anal – utilizando um jato, como um bidê ou (mais comumente) usando a mão, com o objetivo de promover a higiene anal e evitar a proliferação de bactérias. Isso às vezes é seguido pela secagem da área com uma toalha de pano ou papel higiênico, enfatizando a importância da higiene anal. Outras culturas, principalmente em países ocidentais, a limpeza após a defecação é geralmente feita apenas com papel higiênico, embora alguns indivíduos possam usar água ou lenços umedecidos, e até mesmo tomar banho, priorizando a higiene e o conforto.
Origens do Papel Higiênico e Cultura Ocidental
O uso de papel higiênico para limpeza pós-defecação começou na China. Porém, acabou tornando-se um hábito mais comum na cultura ocidental. Em algumas partes do mundo, especialmente antes de o papel higiênico estar disponível ou acessível, era comum o uso de jornais, páginas de listas telefônicas ou outros produtos de papel. O papel higiênico remove as fezes enquanto a água limpa tudo completamente, podendo ser a limpeza com água um complemento após o papel, sobressaindo a higiene anal.
Resíduos e Infecções: Complicações da Limpeza com Papel Higiênico
A utilização de papel higiênico seco para limpeza anal deixa resíduos, o que expõe a infecções do trato urinário. O papel higiênico seco ‘move as fezes, mas não as remove’, o que faz com que as mulheres desenvolvam infecções urinárias à medida que as bactérias se movam para a uretra. É fundamental que não se faça movimentos de limpeza do ânus em direção à vagina, ressaltando a importância da higiene anal.
Estudo Alemão e Práticas Higiênicas
Em estudo alemão foram avaliados pacientes com alterações anais que incluíram erosões, fissuras e eczema. Em relação aos sintomas, as queixas predominantes foram prurido e ardência em 42%. A higiene anal após defecação foi mais comumente feita com papel higiênico seco (55%). Mudanças na higiene anal após a defecação promoveu alívio nos sintomas: alterando de água para papel higiênico úmido em 9%, de papel higiênico seco para papel higiênico úmido em 30%, de papel higiênico úmido para água em 32%, de papel higiênico seco para água em 60%. Esses resultados confirmam fatos conhecidos em relação às influências de agentes conservantes e materiais de impressão em papel higiênico seco (muitas vezes reciclado) e úmido sobre a pele. Esse efeitos são ainda mais pronunciados na pele comprometida e sugerem que a higiene anal deve ser feita somente com água, enfatizando a importância da higiene anal.
Resíduos Fecais e Sintomas
Em nossa experiência clínica, é muito evidente que pacientes cuja higiene anal é mais difícil, seja com papel ou mesmo com água, a presença de resíduos fecais é sempre fator responsável por uma série de sintomas, como dermatite, prurido, sangramento, dor, ardência, odor desagradável e dor, bem como acentuação e surgimento de doenças, como hemorroidas, fístulas e fissuras anais. Nos resíduos fecais há substâncias irritativas, muitas vezes não toleradas por alguns indivíduos, ressaltando a importância da higiene anal. Além disso, disfunções do esfíncter anal (hipertonia, hipotonia, incoordenação), bem como excesso de tecido na margem anal (plicomas, hemorroidas), favorecem a permanência de resíduos fecais após a higiene.
Fonte: @ Minha Vida
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