Lesão óssea sofrida no início do ano se agravou e causou fissura óssea, dor crônica e fratura por estresse durante treinamento, afetando participação na Copa América desfalcado
Paulinho, atacante do Atlético-MG, compartilhou detalhes sobre a lesão que sofreu no início da temporada. De acordo com ele, o problema começou a se manifestar em meio ao ano, com uma fissura óssea, e ele vinha tendo tratamento com injeção para lidar com a dor. A lesão, que exigirá cirurgia, teve um impacto significativo em sua performance no campo.
Após a derrota na Conmebol Libertadores para o Atlético-MG, Paulinho abordou a situação clínica e revelou que vinha lidando com uma lesão que exigiria intervenção cirúrgica. Ele mencionou que a fissura óssea estava causando dor e que ele vinha sendo tratado com injeção. Além disso, o jogador também se referiu a uma fratura, que poderia ser resultado da lesão, exigindo um cuidado especial na recuperação. Esse período de recuperação pode ser demorado, e a paciência será necessária para que ele possa voltar ao campo.
Lesão, um desafio constante para os jogadores
No começo do ano, tive uma lesão num treinamento, uma pancada na canela, provavelmente fez uma pequena fissura óssea, mas passou. Conforme fui jogando, se não me engano, no período da Copa América, a gente ficou muito desfalcado, tive que jogar muito 90 minutos, nesse lugar onde machucou ficou tentando calcificar o osso – explicou o jogador do Galo. Dei minha vida pelo Galo este ano, mesmo com dor crônica, mesmo sabendo que vou ter que fazer uma cirurgia meio delicada.
A lesão se transforma em fratura
A gente vai conservar ainda, tem que ver se vai ser este ano, ou no ano que vem, se vou ter que fazer essa cirurgia – disse o jogador. Como não parou de jogar para tratar, a lesão óssea foi se intensificando e teve que passar a jogar com infiltrações. – Ia criando outras camadas de osso, e com isso, conforme fui jogando bastante tempo, a lesão óssea foi abrindo. Com isso, fez uma fratura por estresse. Muita dor, a dor só foi aumentando com o tempo. Até o meio do ano, ainda estava bem tranquilo, não jogava com injeção para aliviar a dor e, a partir do jogo contra o Vasco no Brasileiro, em julho, tive que começar a jogar com injeção, porque a dor era muito grande.
O treinamento sem dor, um sonho distante
Paulinho e os companheiros ainda tem duas partidas na temporada. O time enfrenta o Vasco, na próxima quarta-feira, 19h (de Brasília), no Rio de Janeiro. No domingo, o time encara o Athletico-PR, em Belo Horizonte, às 16h. Nesse período, o jogador ainda precisará lidar com a dor crônica.
Fonte: © GE – Globo Esportes
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