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O PCI Express é um padrão de barramentos desenvolvido para conectar dispositivos periféricos à placa-mãe do computador, como placas de vídeo e SSDs. Assim como o PCI Express, é possível encontrar outras referências a ele, como ‘interface’, ‘slot’ ou ‘soquete’. Criado em 1993, o PCI Express foi projetado para substituir alguns padrões anteriores, como AGP, VESA e USB – antes, a interface era utilizada diretamente na placa-mãe.
O PCIe é uma evolução do PCI Express, introduzida para oferecer ainda mais velocidade e eficiência na conexão de periféricos à placa-mãe do computador. Com a incorporação do PCIe, tornou-se possível alcançar novos patamares de desempenho em termos de transferência de dados entre os dispositivos e a placa-mãe, revolucionando a forma como os componentes internos se comunicam uns com os outros.
Expansão e Importância do PCI Express na Indústria de CPUs
Contudo, nos dias atuais, o PCI convencional acabou sendo deixado de lado, abrindo caminho para a sétima geração do PCI Express, conhecida como PCIe 7.0, com previsão de lançamento para 2025. A evolução do PCIe 7.0 é anunciada como quatro vezes mais veloz do que o PCIe 5.0. As CPUs PCIe 5.0 estão disponíveis tanto na Intel como na AMD, porém, a gestão do PCI Express está sob a responsabilidade da empresa denominada PCI-SIG. Essa instituição tem como atividades o desenvolvimento, a normalização e a padronização do barramento para todo o setor.
O barramento é a interface física e lógica por onde os periféricos se comunicam com o restante do sistema. Quando se menciona uma placa de vídeo dedicada em um PC, é muito provável que ela esteja conectada a um slot PCIe. Além disso, o barramento é utilizado para diversos tipos de placas e recursos, tais como placas de rede, som, unidades SSD, placas de captura, entre outros.
Inclusive, os notebooks também incorporam interfaces PCIe, contudo, com uma configuração física diferente devido às óbvias restrições de espaço que possuem. Dentro desse contexto, a importância do PCIe é notável. Esse padrão teve seu início em 2004 como uma iniciativa da Intel para substituir o PCI convencional e o AGP, estabelecendo a interface de maneira padronizada para consumidores e fabricantes.
Anteriormente, as placas-mãe necessitavam de espaço para variados tipos de barramento, e o PCIe resolveu essa questão de forma eficaz. Em função de ser um padrão amplamente difundido, a escolha de uma nova placa-mãe é influenciada por ele. A quantidade de slots disponíveis e a banda disponível para cada um deles são aspectos cruciais para utilizadores intensivos.
Para indivíduos que desejam montar um computador de alto desempenho e consideram utilizar várias placas de vídeo em paralelo, é essencial observar o número de slots que a placa-mãe oferece, além da banda disponível para cada um deles. Outro aspecto significativo do PCIe é a compatibilidade, dado que novos dispositivos podem ser conectados em barramentos mais antigos, e dispositivos mais antigos podem ser compatíveis com versões mais recentes do barramento.
Uma consideração importante a ser feita é que os barramentos mais antigos apresentam limitações de banda inferiores em comparação com os mais atuais. Por exemplo, o hardware projetado para o PCIe de primeira geração possui uma capacidade de envio de dados inferior. Devido ao fato de que o objetivo principal do PCI Express é conectar as placas de vídeo no sistema, é imprescindível que as vias liguem de forma eficaz as duas unidades.
As gerações da PCIe incluem PCI-E 1.0, PCI-E 2.0, PCI-E 3.0, PCI-E 4.0, PCI-E 5.0 e PCI-E 6.0. As placas-mãe compatíveis com o PCIe 5.0 já estão disponíveis há algum tempo no mercado, enquanto as CPUs Core de 12ª e 13ª geração da Intel oferecem suporte ao PCIe 5.0 para faixas de CPU, ou seja, um x16 ou dois slots PCIe x8, juntamente com velocidades cada vez mais elevadas.
Fonte: @Olhar Digital
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