Publicação no Diário Oficial do estado: comitê técnico intersectorial para controle eficaz da transmissão vertical da doença, febre local e óbito fetal associados.
O governo de São Paulo criou um comitê técnico interdisciplinar para combater a febre de Oropouche. O intuito é gerenciar, monitorar e analisar medidas de controle, prevenção e cuidado da enfermidade no estado. A resolução foi divulgada na terça-feira (27) no Diário Oficial do Estado de São Paulo.
A febre de Oropouche é uma doença viral transmitida por mosquitos, causando sintomas semelhantes aos da dengue. A população deve estar atenta aos sinais da infecção e buscar assistência médica ao menor sinal de mal-estar. A prevenção é fundamental para evitar a propagação do vírus e proteger a saúde da comunidade.
Oropouche: Intensificação da Vigilância e Transmissão Vertical
De acordo com as informações apresentadas, a decisão foi tomada com base na recomendação do Ministério da Saúde para intensificar a vigilância dos casos de transmissão vertical da febre de Oropouche. Esse tipo de transmissão ocorre quando o vírus é passado da mãe para o bebê durante a gestação ou no momento do parto. A publicação também menciona a confirmação de casos de transmissão local da febre de Oropouche em Pernambuco, com relatos já confirmados de transmissão vertical e de óbito fetal associados à infecção no estado.
Oropouche: Medidas de Controle e Importância da Articulação
Por fim, o documento ressalta a importância de adotar medidas eficazes para o controle, prevenção e tratamento da doença, além de minimizar os impactos na saúde da população. Destaca-se também a relevância da articulação entre os diversos setores da sociedade para enfrentar e responder a situações de emergência em saúde pública.
Oropouche: Competências e Atuação do Comitê
Entre as atribuições do comitê estão: elaborar e acompanhar o Plano Estadual de Enfrentamento ao Oropouche; definir diretrizes para intensificar a mobilização de combate ao vírus, divulgando informações sobre a situação epidemiológica e os resultados alcançados; orientar a assistência à saúde de forma adequada; apoiar ações de mobilização realizadas por outros órgãos estaduais e municipais, bem como pela sociedade civil, com o objetivo de combater o vetor em todas as esferas de governo; promover pesquisas e o desenvolvimento de novas tecnologias para diagnóstico, tratamento e prevenção da doença, especialmente em gestantes; e coordenar a formação de grupos de trabalho temáticos para garantir a operacionalização dos planos elaborados.
O comitê realizará reuniões ordinárias a cada 15 dias enquanto a situação epidemiológica for relevante no estado e, extraordinariamente, quando convocado pelo coordenador ou a pedido de, no mínimo, metade de seus membros, conforme destacado na portaria.
Fonte: @ Agencia Brasil
Comentários sobre este artigo