A Federação Única dos Petroleiros continua mobilizando a categoria para negociar novas regras com sindicatos em termos de escalas de trabalho, trabalho remoto, Acordos Coletivos de Trabalho e bases administrativas, afetando trabalhadores próprios.
A Federação Única dos Petroleiros (FUP) divulgou uma nota informando que a Petrobras solicitou um prazo de três semanas para definir se haverá negociações coletivas sobre mudanças na escala de trabalho remoto. Representantes da FUP e da estatal realizaram uma reunião hoje, discutindo o assunto com grande expectativa.
Com a paralisação das negociações, os petroleiros continuam em greve, reivindicando mudanças na escala de trabalho remoto. A Petrobras planeja a retomada do trabalho presencial três vezes por semana, mas os petroleiros se opõem a essa medida, alegando que ela comprometeria a saúde dos trabalhadores. A paralisação dos trabalhos pode ter reflexos no desempenho da empresa.
A Mobilização Continua: Greve nas Bases Administrativas e Emprego em Jogo nas Escalas de Trabalho
A Federação dos Petroleiros (FUP) não hesita em enfatizar a paralisação como um dos principais desafios que os trabalhadores enfrentam. Com a greve em curso nas bases administrativas e escritórios da Petrobras, a categoria busca negociações mais claras e concretas com os sindicatos. Além disso, a FUP reforça a importância de incluir o tema da paralisação como cláusula do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), garantindo que os direitos dos trabalhadores sejam respeitados.
Segundo a diretora da FUP, Cibele Vieira, a reunião entre as partes não foi deliberativa, e a categoria pediu que a Petrobras não faça mudanças unilaterais na escala de trabalho remoto durante o período de três semanas. Além disso, a FUP pediu que a Petrobras não divulgue o ‘termo de adesão individual’, pois isso contraria a negociação coletiva. A sindicalista ressaltou a falta de dados e informações concretas que justifiquem a mudança de momento proposta pela Petrobras.
A paralisação também afeta a recomposição dos quadros de trabalhadores próprios, um tema que a FUP e a Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) reitadamente levantam em suas negociações com a Petrobras. A criação de uma política contínua de reposição de efetivos é proposta para atender às necessidades de segurança e crescimento da empresa. A FUP enfatiza que a Petrobras está priorizando a contratação de trabalhadores próprios, mas há falta de clareza sobre números específicos devido ao avanço da terceirização.
A paralisação e a greve são os termos que dominam a discussão neste momento. Com a categoria mobilizada, a FUP busca garantir que os direitos dos trabalhadores sejam respeitados. A paralisação é um tema que não pode ser ignorado, e a FUP está comprometida em lutar para que a categoria tenha o que merece.
Fonte: @ Mercado e Consumo
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