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Estado aprova distribuir dividendos retidos, União recebe R$ 32,6 bi da petroleira. Acordo de distribuição de receita negociado.
O conselho de administração da Petrobras aprovou recentemente o pagamento de R$ 19,8 bilhões referentes a um acordo firmado com a Receita Federal e a Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (PGFN) em processos em andamento no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf). A Petrobras (PETR3; PETR4) demonstra seu compromisso em resolver questões fiscais de forma transparente e responsável.
Esse pagamento representa um marco importante para a Petrobras e fortalece sua relação com a União, além de impactar positivamente a distribuição de dividendos aos acionistas. A empresa reafirma seu compromisso com a governança e a sustentabilidade financeira, garantindo retornos sólidos para seus investidores.
Decisão da Petrobras pode resultar em distribuição de dividendos extraordinários
A possibilidade de a Petrobras decidir, antes do final deste ano, pela distribuição de R$ 21,9 bilhões em dividendos extraordinários de 2023, que estavam retidos em uma reserva de capital, está em pauta. Essa medida, discutida durante uma reunião extraordinária dos conselheiros da estatal, tem o potencial de impactar positivamente os acionistas da PETR3 e PETR4.
Durante a reunião, os conselheiros da Petrobras se reuniram para deliberar sobre o encerramento dos litígios envolvendo o Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) da estatal. Esses litígios dizem respeito às remessas ao exterior para o pagamento de afretamentos de embarcações de exploração de petróleo, uma prática comum no setor.
A adesão ao acordo que encerraria esses litígios vinha sendo negociada desde a gestão anterior, liderada por Jean Paul Prates. Esse acordo faz parte de uma estratégia mais ampla da Petrobras, conhecida como ‘transação de grandes teses tributárias’, que tem sido conduzida em conjunto com a Receita Federal e a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN).
Essa transação é vista como uma das principais apostas da Fazenda para reduzir o déficit primário neste ano. Além disso, a distribuição dos dividendos extraordinários pode representar um marco importante para a estatal, fortalecendo sua posição no mercado e atraindo mais investidores interessados em seus papéis.
Essa decisão da Petrobras também pode ter impacto na União, que detém uma participação relevante na empresa. A distribuição dos dividendos extraordinários não apenas beneficiaria os acionistas, mas também poderia contribuir para a saúde financeira da estatal e para a retomada de seu crescimento sustentável.
Em meio a um cenário de desafios e oportunidades, a Petrobras segue buscando soluções negociadas para questões complexas, como litígios tributários e acordos estratégicos. Essa postura reflete o compromisso da empresa em promover a transparência e a governança corporativa, garantindo a sustentabilidade de suas operações e o retorno esperado para seus acionistas.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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