Investidor em dúvida entre o conhecido e o título público do Tesouro Direto, com renda mensal na fase de acumulação, período de conversão, renda fixa e liquidez diária.
Para muitos brasileiros, alcançar a aposentadoria é um objetivo de longo prazo. Pensando nisso, o Tesouro Direto lançou o Tesouro RendA+, um título público projetado para complementar a aposentadoria e garantir uma renda extra no futuro. Desde o seu lançamento, o título tem sido comparado à previdência privada, mas é importante entender as diferenças entre essas opções.
No entanto, é fundamental lembrar que a aposentadoria é um momento delicado e que requer planejamento. A jubilação pode ser um período de tranquilidade e lazer, mas é essencial ter uma renda estável para aproveitar ao máximo essa fase da vida. Nesse sentido, o Tesouro RendA+ pode ser uma opção interessante para complementar a previdência e garantir uma renda extra. Além disso, é importante considerar a pensão como uma opção de investimento para o futuro, mas é fundamental entender as regras e condições de cada opção antes de tomar uma decisão. Invista com sabedoria e planeje seu futuro com tranquilidade.
Entendendo o Tesouro RendA+
O Tesouro RendA+ é um título público emitido pelo Tesouro Nacional e negociado por meio do Tesouro Direto, o que garante uma maior segurança para os investidores devido à sua vinculação ao Governo Federal. Um dos principais destaques desse título é o seu foco no longo prazo, projetado para acumular capital para geração de renda mensal no futuro, tornando-o especialmente voltado para objetivos relacionados à aposentadoria.
O funcionamento do Tesouro RendA+ é dividido em duas etapas: a fase de acumulação e o período de conversão. Na fase de acumulação, o investidor faz aplicações regulares, e posteriormente, no período de conversão, começa a receber o dinheiro por meio de parcelas mensais. A poupança formada será paga ao longo de 20 anos, em 240 parcelas mensais, proporcionando um complemento de renda para quem investiu. Assim, o Tesouro RendA+ pode servir como um dinheiro ‘extra’ de renda para o investidor não depender somente da Previdência Pública.
Artigos Relacionados
O título tem liquidez diária e apenas os rendimentos do título são tributados, em função do prazo de resgate ou recebimento, da mesma forma que outros investimentos de renda fixa. Uma alíquota de 22,5% será cobrada para resgate de até 180 dias; de 20% para prazos de 181 a 360 dias; de 17,5% para prazos de 361 a 720 dias; e após 720 dias será cobrado 15% de alíquota.
Considerações sobre o Tesouro RendA+
Uma das principais desvantagens do papel é a incidência do IR e, em certos cenários, da taxa de custódia. Ambas impactam a sua rentabilidade líquida, sendo necessário se planejar para essas cobranças. Além disso, caso uma fatalidade aconteça com o investidor antes do encerramento das 240 parcelas, o montante remanescente segue para o inventário. Por causa disso, o título pode não ser tão interessante em planos focados em sucessão patrimonial.
Previdência Privada e Aposentadoria
Assim como no Tesouro RendA+, o funcionamento da Previdência Privada é composto por duas etapas, as fases de aportes e recolhimento. Os investidores farão diversos aportes ao longo dos anos para acumular patrimônio. Os recursos são investidos e as movimentações seguirão a estratégia previamente definida. Em geral, quanto maior for o risco envolvido, maior tende a ser o potencial de retorno da sua aplicação, embora não haja garantias.
A fase de resgate na Previdência Privada, também chamada de usufruto, ocorre quando você recebe o montante acumulado e os rendimentos obtidos. Nesse momento, você tem a opção de resgatar toda a quantia de uma só vez ou em pagamentos parcelados. No segundo caso, você pode optar por receber uma renda vitalícia ou por um período específico. Essa escolha depende do tipo de contrato que você possui e do patrimônio acumulado ao longo dos anos.
No caso da escolha pela Previdência Privada, a decisão passa por investir em um Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL) ou Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL). O PGBL costuma ser adotado por pessoas que optam pelo modelo completo na declaração. A jubilação pode ser alcançada com planejamento e escolhas informadas, considerando a pensão e a aposentadoria como objetivos principais.
Fonte: @ Valor Invest Globo
Comentários sobre este artigo