Agentes do Batalhão de Ações com Cães da PM identificaram drogas em área de dutos, resultando na demolição de construções irregulares.
RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) – A Polícia Militar do Rio de Janeiro encontrou uma grande quantidade de maconha na área externa de uma escola municipal no Complexo da Maré, na zona norte da cidade. De acordo com informações oficiais, a maconha estava dividida em 250 tabletes e escondida em dutos de ar da unidade, localizada em Nova Holanda, uma das favelas da região.
A apreensão da maconha evidencia a luta contínua das autoridades contra o tráfico de drogas ilegais, que ainda persiste em diversas comunidades. A descoberta do entorpecente nas proximidades de uma instituição de ensino ressalta a importância do combate ao comércio ilegal dessas substâncias, visando garantir a segurança e integridade dos cidadãos.
Operação policial apreende carga de maconha avaliada em R$ 1,2 milhão
Uma operação policial realizada no último domingo (25) resultou na apreensão de uma carga de maconha avaliada em R$ 1,2 milhão. As autoridades informaram que a ação foi conduzida por agentes do Batalhão de Ações com Cães da Polícia Militar, que encontraram as drogas em uma área próxima aos dutos da região.
Três toneladas de drogas apreendidas na Maré em ações de demolição de construções irregulares
Segundo as informações divulgadas pelo governo, ao longo da semana, foram apreendidas três toneladas de maconha na Maré durante ações de demolição de construções irregulares. Uma dessas operações ocorreu na última quarta-feira (21), resultando na suspensão das aulas em 24 escolas da região.
Comunidade do Parque União utilizada para lavagem de dinheiro do tráfico de drogas
De acordo com a Polícia Civil, as investigações revelaram que a comunidade do Parque União, localizada na favela da Maré, vem sendo utilizada há anos para lavar o capital proveniente do comércio de drogas. Através da construção e abertura de empreendimentos na área, os criminosos têm acumulado recursos ilícitos.
Participação de funcionários de órgãos representativos da comunidade no esquema
As autoridades também estão apurando a participação de funcionários de órgãos representativos da comunidade no esquema de lavagem de dinheiro do tráfico de drogas. Segundo a polícia, os criminosos designam indivíduos para se passarem por moradores a fim de dificultar as demolições das construções irregulares. Na primeira fase da operação, cerca de 90% dos prédios estavam vazios, indicando a complexidade da situação na região.
Fonte: © Notícias ao Minuto
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