Inquérito aponta que Júlia envenenou Luiz Marcelo no apartamento no Engenho, namorada da vítima, homicídio qualificado por agravante do motivo.
RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) – A Polícia Civil finalizou nesta sexta-feira (12) a investigação sobre a morte do empresário Luiz Marcelo Ormond, 49, descoberto morto dentro de seu apartamento no Engenho Novo, na zona norte do Rio de Janeiro, em 20 de maio. No total, seis indivíduos foram indiciados.
A morte do empresário Luiz Marcelo Ormond chocou a comunidade local, que ficou perplexa com a trágica notícia. A investigação revelou detalhes perturbadores sobre o assassinato, levando à identificação dos suspeitos. Uma pessoa foi indiciada por envolvimento direto no crime, enquanto as demais enfrentarão acusações relacionadas ao caso.
Novas Revelações no Caso de Morte do Empresário no Engenho Novo
A morte do empresário Luiz Marcelo Ormond, encontrada no apartamento em avançado estado de decomposição, ganha novos contornos com a revelação de detalhes chocantes sobre o homicídio qualificado por motivo torpe e traição. A namorada da vítima, Júlia Andrade Cathermol Pimenta, foi indiciada por se apropriar dos bens do empresário e vender suas armas, além de cometer estelionato, associação criminosa, fraude processual, falsidade ideológica e uso de documento falso.
O delegado responsável pelo caso, Marcos André Buss, destacou o agravante do motivo torpe e traição no assassinato insidioso, onde a substância letal, morfina, foi dissimuladamente colocada no brigadeirão que envenenou Ormond. A investigação aponta que Júlia teria convivido por três dias com o cadáver do empresário, enquanto realizava transferências de bens e tentava obter vantagens financeiras indevidas.
Além de Júlia, Suyany Breschak, apresentada como mentora do assassinato, também foi indiciada pelos mesmos crimes, exceto uso de documento falso. A polícia também apontou Leandro Jean Rodrigues Cantanhede e Victor Ernesto de Souza Chaffin como envolvidos em receptação, venda de armas, associação criminosa e fraude processual, recebendo bens da vítima, como carro, pistolas, computadores, celular e joias.
Geovani Tavares Gonçalves e Michael Graça Soares foram indiciados por adquirirem as armas do empresário, vendidas com numeração raspada por Victor. A investigação revelou um esquema complexo de crimes envolvendo diversos suspeitos, todos ligados de alguma forma ao círculo de relacionamentos do casal Júlia e Luiz Marcelo Ormond.
As defesas dos indiciados não foram localizadas pela reportagem, que destaca que os quatro respondem em liberdade. O caso continua sob inquérito, com novas informações surgindo sobre o crime hediondo que abalou a tranquilidade do bairro do Engenho Novo. A morte do empresário revela uma trama intricada de interesses escusos e relações obscuras, que agora estão sendo desvendadas pela polícia.
Fonte: © Notícias ao Minuto
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