O policial civil Fernando Contreras Siqueira, envolvido em 30 processos administrativos, inclui o de peculato, por ocorrência de tráfico.
O policial civil Fernando Contreras Siqueira, alvo de 30 processos por peculato, foi demitido pela terceira vez pelo secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite.
Essa atitude se soma às anteriores exonerações do policial, que foi dispensado anteriormente por irregularidades apontadas na Justiça. No entanto, Derrite decidiu revogar a exoneração e demiti-lo novamente, uma vez que o policial continuou a figurar em processos de peculato. Fernando Contreras Siqueira já responde a vários processos de peculato na Justiça de São Paulo, e a demitir-o pela terceira vez é mais um passo na tentativa de regularizar a situação do policial. Com o objetivo de manter a integridade da corporação, o secretário de Segurança Pública optou por revogar a exoneração e mandar demiti-lo definitivamente do cargo.
Acusado de desviar dinheiro de traficantes, policial é demitido pela segunda vez
Fernando Contreras, escrivão de polícia no 8º Distrito Policial, no Brás, é acusado de desviar dinheiro apreendido de traficantes presos. A prática é considerada demissão por peculato, crime que envolve o desvio de dinheiro público ou de coisas que lhe são equivalentes.
Consequências da demissão
Em 2023, Contreras foi condenado a dois anos de prisão. Ele possui outras seis sentenças, que resultam em prestação de serviço comunitário e três para pagamento de multas. No entanto, as multas não foram pagas devido a decisões judiciais que concederam indulto ao agente. A dispensa do agente foi um dos motivos para a demissão.
Processos administrativos
Como escrivão, Contreras tinha a responsabilidade de registrar os boletins de ocorrência e recolher o material apreendido. No entanto, o agente frequentemente ficava com a quantia, como descreve a Corregedoria da Polícia Civil em um PAD aberto em outubro de 2023. A prática é considerada um caso de exoneração dos deveres funcionais.
Denúncias de peculato
A Corregedoria da Polícia Civil afirmou que o escrivão era acusado de desviar dinheiro apreendido de traficantes presos pela Polícia Militar e levados à delegacia. A ocorrência remonta a 2018, quando um boletim de ocorrência foi registrado no 8º DP/Brás. A quantia de R$ 137,00, apreendida, permaneceu sob responsabilidade do escrivão, mas não foi depositada judicialmente. O caso é considerado um processo administrativo de responsabilidade funcional.
Investigação policial
A Polícia Civil instaurou um procedimento administrativo para investigar as denúncias de peculato. A investigação revelou que o escrivão de polícia Fernando Contreras Siqueira havia utilizado o dinheiro apreendido para fins pessoais. A prática é considerada um caso de funcional responsabilidade.
Fonte: © Direto News
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