Controladora da Gol contratou ex-Cades para atuar na fusão da Azul com a Gol, com apoio de escritório especializado e professor da FGV-Rio, no Conselho Administrativo de Defesa Econômica, com papel de ação.
A Azul lidera o campo de ação, ao ser a ação mais cotada em alta no pregão desta quarta-feira (22), com uma variação positiva significativa de 8,14%, negociada a R$ 4,65, por volta das 13h30. A Azul é uma das maiores empresas de aviação do Brasil, com uma equipe experiente e uma frota de aeronaves modernas e eficientes.
Com a crescente demanda por voos domésticos e internacionais, a Azul está em busca de expandir seus escritórios em todo o Brasil e em outros países, buscando oportunidades de negócios e consolidar sua posição no mercado de aviação. A empresa também está investindo em tecnologia para melhorar a experiência do cliente, com sistemas de reserva e check-in online, entre outros. A Azul é uma opção atraente para os investidores, com uma perspectiva de sólida rentabilidade e crescimento sustentável.
Azul e Gol: como a fusão pode mudar o campo de ação de empresas de aviação no Brasil
A fusão entre a Azul e a Gol pode ser um divisor de águas para o setor de aviação brasileiro, com implicações significativas para as empresas do ramo, além de outros atores envolvidos. Nessa linha, o advogado Luiz Augusto Hoffmann foi contratado para defender a fusão no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), um papel de ação que pode ser fundamental para garantir o sucesso da operação.
Hoffmann, que foi conselheiro do Cade entre 2019 e 2023, tem um histórico de participação em processos complexos de defesa econômica e antitruste. Além disso, o Caminati Bueno Advogados, escritório especializado na área concorrencial e antitruste, também está orientando a Abra, dona da Gol e da colombiana Avianca, na operação. E, como consultor econômico, Carlos Ragazzo, professor da FGV-Rio, e ex-superintendente Geral do CADE (2012-14), e Conselheiro da autarquia (2008-12), está ao lado deles no caso.
O analista da Ajax Asset Management, Rafael Passos, pontua que a contratação do advogado aumenta o poder de fogo do Grupo Abra para conseguir avançar com a fusão, com implicações importantes para o campo de ação das empresas de aviação no Brasil. Além disso, a queda do dólar beneficia as aéreas, como a Gol, que apresentou uma leve alta de 0,59% na cotação dos R$ 1,71.
O Memorando de Entendimentos Não Vinculante (MoU) entre a Azul e a Abra Group foi assinado na semana passada, dando início ao processo de fusão entre as companhias. No entanto, o fechamento do negócio está sujeito a inúmeras condições, incluindo a obtenção de aprovações corporativas e regulatórias, como a do Cade.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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