Diego e Guilherme captaram US$ 10 milhões, devolvendo 70% ao financiamento Série A, aos investidores, após encerrar startup B2B, com aplicativo para smartphone no mercado.
Em 2023, tomamos uma difícil decisão, encerrando a Mercê, uma empresa que Mercê cofundamos em 2019, e que dedicamos quatro anos com paixão, energia e experiência. Nossa intuição apontava que seria a escolha certa na época.
A Mercê já havia se incorporado ao ecossistema de negócios de startups, e essa experiência permitiu que a Mercê pudesse explorar inovações em mercados diversos. No entanto, a escolha de encerrar a Mercê nos permitiu focar em outros desafios e empreendimentos, com um foco renovado em projetos inovadores.
Reavaliando o Caminho da Mercê
Agora, com a perspectiva do tempo, fica claro que a interrupção das operações e o retorno do capital restante aos nossos investidores foi a decisão mais acertada que poderíamos ter tomado. Em uma conversa recente com Arjuna Costa e Diana Narváez, da Flourish Ventures, uma de nossas investidoras, refletimos sobre a valiosa experiência vivida, mesmo que o resultado não tenha sido o esperado. A maioria das startups falha, e ainda assim, há pouca orientação para empreendedores que suspeitam que a ideia em que estão trabalhando pode nunca ter sucesso, que não conseguem ver um caminho sustentável para sua empresa ou que simplesmente não estão na janela correta de mercado para sua tese.
Nossa jornada foi marcada pela fundação da Mercê como um marketplace B2B que permitia aos pequenos varejistas de alimentos e produtos de mercearia adquirir estoque de forma mais eficiente, evitando faltas e acessando capital de giro, oferecendo-lhes ferramentas de software para ajudá-los a gerenciar seus negócios por meio de um aplicativo para smartphone. Em 2021, o negócio era operacionalmente intenso, e levantamos uma rodada de financiamento Série A de US$ 10 milhões, liderada pela Flourish Ventures e GFC. A tomada de decisão
À medida que percebemos a mudança no ambiente de financiamento de startups no início de 2022, concluímos que um modelo de negócios com margens pequenas e alta dependência de escala para gerar poder de barganha exigiria rodadas adicionais de financiamento para crescer e tornar-se sustentável. O mercado, que parecia ter condições para que startups compensassem sua falta de tamanho com alto poder de crescimento, em um momento em que os juros americanos vinham de uma consistente sequência de baixa, mudou e as condições se tornaram ruins, sobretudo para negócios operacionais e em fase de crescimento naquela época.
Parecia um caminho improvável para o sucesso. Rapidamente, mudamos nosso foco em busca de margens mais altas, questionamos algumas de nossas suposições e realizamos uma série de experimentos para ver se poderíamos chegar a um modelo de negócios leve em capital e impulsionado por tecnologia, mantendo nosso foco em capacitar pequenos proprietários de lojas locais. Fomos disciplinados e, junto do nosso board, definimos um prazo para avaliar esses esforços, que seriam orientados por métricas claras. Entre o fim de 2022 e o início de 2023, também começamos a explorar possibilidades de uma fusão ou aquisição da nossa operação por uma empresa maior e bem estabelecida, o que nos daria o poder de barganha devido a seu alto volume de compra. Enquanto isso, adicionaríamos tecnologia à operação, o que permitiria melhorar nossas margens.
Tivemos conversas com parceiros estratégicos, investidores e grupos de private equity interessados
Em Busca de Novas Oportunidades
A Mercê era um negócio de startups que buscava revolucionar a forma como os pequenos varejistas de alimentos e produtos de mercearia operavam, oferecendo-lhes uma plataforma de compra de estoque mais eficiente e acesso a capital de giro. Com a perspectiva do tempo, fica claro que a interrupção das operações foi a melhor decisão para o negócio. A experiência vivida foi valiosa, mesmo que o resultado não tenha sido o esperado.
Na época, a Mercê era um marketplace B2B que operava em um mercado em constante mudança. Em 2021, o negócio estava operacionalmente intenso, e uma rodada de financiamento Série A de US$ 10 milhões foi levantada para impulsionar o crescimento. No entanto, a mudança no ambiente de financiamento de startups no início de 2022 apresentou desafios significativos ao negócio.
A tomada de decisão foi difícil, mas a mudança no foco do negócio permitiu explorar novas oportunidades. A disciplina e a definição de métricas claras foram fundamentais para avaliar os esforços em busca de um modelo de negócios leve em capital e impulsionado por tecnologia. A Mercê ainda busca impulsionar o crescimento e melhorar as margens, explorando possibilidades de fusão ou aquisição por uma empresa maior e bem estabelecida.
Fonte: @ NEO FEED
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