Caso semelhante ao de Huawei e Kaspersky, empresas acusadas pelos EUA de ameaçar a segurança nacional, sem provas concretas, semelhanças com o aplicativo de tecnologia de mídia social da controladora da ByteDance, presidente da empresa, segurança nacional dos EUA, controladora da empresa, aplicativo de segurança nacional.
As redes sociais têm se tornado uma ferramenta essencial para a disseminação de informações e a construção de comunidades, e o TikTok não é exceção. Essa plataforma, popular entre jovens, tem se destacado por sua capacidade de conectar pessoas de todo o mundo, por meio de vídeos curtos e criativos. Além disso, o TikTok também é um aplicativo social altamente versátil, onde os usuários podem criar e compartilhar conteúdo de diversas formas, o que o torna um caso único na era digital.
Em um momento em que as autoridades de vários países estão restringindo o uso do TikTok, prevendo uma possível interferência do aplicativo de mídia social na segurança nacional, o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, já sinalizou ser contrário à proibição do TikTok, prevista para começar a valer a partir de domingo (19/1), e sinalizou que deve buscar uma maneira de revertê-la. Se isso não se materializar, entretanto, seria apenas ‘uma questão de tempo’ até que restrições semelhantes se espalhassem entre países aliados dos EUA, afirmam analistas ouvidos pela BBC.
Proibição de TikTok e Segurança Nacional: Uma Questão de Precedentes
A aprovação de uma lei no Congresso americano em abril do ano passado visava banir o aplicativo TikTok, considerado um risco à segurança nacional devido aos vínculos da sua controladora, a ByteDance, com o governo chinês. Esses vínculos são negados pela empresa. Se a proibição for implementada, especialistas apontam para episódios anteriores com empresas de tecnologia chinesas e russas banidas por motivos de segurança nacional como um possível precedente para a expansão da proibição do aplicativo em outros países.
TikTok: O Novo Nome da Segurança Nacional?
Existem grandes paralelos entre o TikTok e o que aconteceu com a Huawei, da China, e a Kaspersky, da Rússia. Essas empresas foram acusadas pelos EUA de serem uma ameaça à segurança nacional, mas nenhuma prova concreta foi apresentada pelas autoridades de cibersegurança. O mesmo está acontecendo com o TikTok. A administração Trump baniu o software antivírus da Kaspersky de computadores civis e militares nos EUA após acusações de que teria sido usado pelo Kremlin em um incidente de hacking que não foi comprovado.
Proibição Gradual: O Futuro do TikTok?
A proibição do TikTok pode seguir o mesmo caminho que a Kaspersky e a Huawei. A editora do Cyber Policy Journal, Emily Taylor, afirma que há grandes paralelos entre essas empresas e que é apenas uma questão de tempo até que uma proibição gradual entre em vigor. A Kaspersky foi banida de computadores civis e militares nos EUA após acusações de que teria sido usada pelo Kremlin em um incidente de hacking que nunca foi comprovado. O Reino Unido acompanhou a decisão e outros aliados dos EUA alinharam-se com restrições, alertas ou proibições.
Proibição de Toda a América: O que a Kaspersky Ensina
A proibição em todo o território americano da Kaspersky entrou em vigor no ano passado, mas já era praticamente redundante. A empresa encerrou suas operações nos EUA e no Reino Unido, afirmando que não havia viabilidade comercial nesses mercados. A empresa sempre argumentou que a decisão do governo dos EUA foi baseada em preocupações teóricas, em vez de riscos verificados independentemente. De acordo com uma pesquisa da Bitsight, o declínio no uso da Kaspersky após a proibição foi significativo não apenas nos EUA, mas em pelo menos 25 outros países.
Paralelos entre TikTok e Huawei: O Que o Futuro Reserve
A Huawei foi considerada pelos EUA como a mais perigosa de uma lista de empresas chinesas de tecnologia, incluindo a ZTE, quando prisões de executivos da companhia trouxeram o problema à tona. O país acusou a Huawei de ter vínculos estreitos com o governo chinês e argumentou que os populares kits de 5G da empresa não deveriam ser usados na construção de redes de telecomunicações, pois poderiam ser utilizados para espionagem ou interrupção das comunicações. Um ex-funcionário da Huawei no Reino Unido afirmou que, uma vez que os EUA decidiram pela proibição, bloqueio ou restrição da Huawei, tornou-se quase inevitável que os aliados seguissem o mesmo caminho.
Fonte: © G1 – Tecnologia
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