O presidente russo tem mandado de prisão em aberto por crimes de guerra e seria preso se saísse do país. Ele participa da Cúpula do G20 com a delegação do nosso país, liderada pelo ministro das Relações Exteriores, mas como presidente da República, tem privilégios especiais.
Em meio a rumores de sua ausência, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, não vai ao G20 no Brasil. Essa decisão vem sendo especulada há semanas. O evento é previsto para ocorrer em 30 e 31 de novembro em Bali, na Indonésia, e os líderes mundiais devem se encontrar novamente em 2024 no Brasil.
A ausência de Vladimir Putin foi confirmada pela própria entidade responsável pela realização do evento, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Além disso, Joe Biden também não compareceu ao G20 no ano passado. Apesar disso, o presidente dos EUA, Joe Biden, está previsto para comparecer a este ano em Bali.
Desafios para a Cúpula do G20
Em novembro, o evento será realizado no Rio de Janeiro, contando com presenças importantes de líderes mundiais, como Joe Biden e Xi Jinping. No entanto, Vladimir Putin não comparecerá, motivado por um mandato de prisão por crimes de guerra. Sua ausência será representada pelo ministro das Relações Exteriores, Sergey Lavrov, que chefiará a delegação russa. A decisão foi confirmada pela porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova.
Representação Russa
Sergey Lavrov será o líder da delegação russa na Cúpula, em cumprimento às instruções do presidente Vladimir Putin. Esta não será a primeira visita de Lavrov ao Brasil em 2024, uma vez que ele já esteve no país em fevereiro para a reunião de chanceleres do G20, conduzida pelo ministro de Relações Exteriores brasileiro, Mauro Vieira.
Convidado Formal
Vladimir Putin recebeu um convite formal para a Cúpula, providenciado pelo presidente anfitrião, Luiz Inácio Lula da Silva. O convite foi uma tradição entre os países que sediam o evento e os membros do grupo. O presidente Lula reafirmou que a decisão de Putin de não comparecer não era uma questão política, mas sim uma consequência de um processo judicial.
Decisão Judicial
O mandato de prisão contra Putin foi solicitado pelo procurador-geral da Ucrânia, Andriy Kostin, às autoridades brasileiras. A decisão do chefe do Kremlin não foi motivada por uma escolha política, mas sim por uma consequência de um processo judicial. A ausência de Putin no evento será notada, mas a delegação russa será liderada por Sergey Lavrov, que chefiará a delegação do país.
Fonte: @ Terra
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