Licitação de canais de acesso aos portos inclui aprofundamento calado e obras de dragagem da área
Os portos brasileiros precisam investir pesadamente em infraestrutura para receber os novos navios porta-contêineres de grande porte, conforme prometido pelo Ministério dos Portos e Aeroportos. Isso inclui a ampliação da profundidade das águas nos locais de atracação, necessidade considerada por especialistas e empresários do setor como fundamental para o aprimoramento do desempenho logístico dos portos nacionais.
Vale lembrar que o problema da baixa profundidade da água nos portos brasileiros já era conhecido há muito tempo, mas não foi resolvido de forma eficaz. Agora, o Ministério dos Portos e Aeroportos promete dar início à solução do problema em 2025, com investimentos em infraestrutura e melhorias nos procedimentos de licitações e concessões dos portos. Isso inclui a realização de leilões para a construção de novas terminal e o rejuvenescimento da frota de navios. Além disso, o governo também promete investir em investimentos em tecnologia e logística para melhorar a eficiência dos portos. O governo espera que essas medidas melhorem significativamente o desempenho dos portos brasileiros em 2025.
Leilões de Canais de Acesso aos Portos: Uma Nova Era para os Transportes Marítimos
A mudança no horizonte dos portos brasileiros está prestes a se tornar uma realidade com a implantação de um modelo inédito de concessão de canais de acesso aos portos, um dos principais gargalos logísticos do país. Este projeto ambicioso, que visa trazer investimentos de grande porte para a infraestrutura portuária, está na carteira do secretário nacional dos Portos, Alex Ávila, e promete marcar a diferença na logística dos portos em médio e longo prazo.
A solução, que busca tirar a diretoria executiva dos portos da função de comandar a licitação de dragagem e aprofundamento do calado, visa aumentar a eficiência nos processos de manutenção e dragagem, reduzindo os gargalos e os prejuízos que os portos brasileiros estão sofrendo. De acordo com cálculos do Centronave, os gargalos logísticos nos portos brasileiros trabalham como um tiro no pé, causando prejuízos anuais de R$ 21 bilhões.
Os leilões para os canais de acesso aos portos de Santos, Salvador, Itajaí e Rio Grande estão previstos para ocorrer após o primeiro leilão do canal do porto de Paranaguá, que deve acontecer no primeiro trimestre de 2025, no valor de R$ 1,07 bilhão. A expectativa é que os investimentos totais com as 42 concessões e arrendamentos portuários previstos para 2025 e 2026 sejam de R$ 14,5 bilhões.
Já em 2025, além dos oito leilões feitos em 2024, estão previstos 20 arrendamentos e uma concessão, com investimentos de R$ 8,54 bilhões. O leilão de arrendamento do chamado Tecon 10, por exemplo, envolverá a expansão de 50% do terminal de contêineres STS10 no porto de Santos e a construção de um novo terminal de passageiros no valor de R$ 4 bilhões.
Ao longo do ano, a pasta anunciou outras iniciativas coordenadas que prometem atrair investimentos de grande porte para os portos brasileiros. Uma das medidas mais ambiciosas é o leilão do túnel Santos-Guarujá e um projeto de ampliação de áreas públicas dentro dos portos, as chamadas poligonais, para reduzir os gargalos no entorno desse modal.
‘Avisei à minha equipe que não quero mais ideias novas, o que precisamos é fazer as entregas de tudo o que planejamos’, disse o secretário nacional dos Portos, Alex Ávila.
Com a concessão dos canais de acesso aos portos, a diretoria executiva dos portos deixará de comandar a licitação de dragagem de manutenção e aprofundamento do calado, um dos principais fatores causadores de gargalos nos portos. Este modelo de exploração portuária do país, no qual o Estado é o detentor das áreas dos portos e o setor privado é quem faz e promove os investimentos, acaba sucumbindo às diversas exigências regulatórias e burocráticas.
‘O processo licitatório normalmente leva à judicialização, assim, quando uma autoridade programa uma obra de seis meses, acaba levando dois anos, com redução do volume de carga que pode ser transportada, causando prejuízos em toda a cadeia’, explicou o secretário nacional dos Portos.
A demora nos processos licitatórios vem aumentando os gargalos logísticos nos portos brasileiros, responsáveis por um prejuízo anual de R$ 21 bilhões, segundo o Centro de Navegação Transatlântico. A solução adotada visa aumentar a eficiência nos processos de manutenção e dragagem, reduzindo os gargalos e os prejuízos que os portos brasileiros estão sofrendo.
Os canais de acesso aos portos, como o canal do porto de Paranaguá, que será leiloado no primeiro trimestre de 2025, no valor de R$ 1,07 bilhão, são fundamentais para o comércio exterior do país. A expansão de 50% do terminal de contêineres STS10 no porto de Santos e a construção de um novo terminal de passageiros no valor de R$ 4 bilhões também são projetos ambiciosos que visam aumentar a eficiência nos portos brasileiros.
A licitação do túnel Santos-Guarujá e o projeto de ampliação de áreas públicas dentro dos portos, as chamadas poligonais, também são iniciativas que visam reduzir os gargalos no entorno desse modal. ‘Avisei à minha equipe que não quero mais ideias novas, o que precisamos é fazer as entregas de tudo o que planejamos’, disse o secretário nacional dos Portos.
A solução adotada visa aumentar a eficiência nos processos de manutenção e dragagem, reduzindo os gargalos e os prejuízos que os portos brasileiros estão sofrendo. A concessionária do canal do porto de Paranaguá, que será leiloada em 2025, terá a obrigação de fazer dragagem e aprofundar o calado na área de desembarque de cargas.
Com a concessionária do canal do porto de Paranaguá, que será leiloada em 2025, terá a obrigação de fazer dragagem e aprofundar o calado na área de desembarque de cargas, o processo licitatório normalmente leva à judicialização, assim, quando uma autoridade programa uma obra de seis meses, acaba levando dois anos, com redução do volume de carga que pode ser transportada, causando prejuízos em toda a cadeia.
A concessionária do canal do porto de Paranaguá, que será leiloada em 2025, terá a obrigação de fazer dragagem e aprofundar o calado na área de desembarque de cargas, reduzindo os gargalos e os prejuízos que os portos brasileiros estão sofrendo.
Fonte: @ NEO FEED
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