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Gaúcha vice-campeã olímpica se inspira na trajetória de superação da surfista que atuou como dublê protagonista e perdeu o braço em ataque de tubarão.
Foto: Instagram/World Surf League / Pipoca Moderna Tatiana Weston-Webb, que brilhou na noite de segunda (5/8) ao conquistar a medalha de prata no surf feminino nos Jogos Olímpicos de Paris 2024, tem uma história marcada pela paixão pelas ondas desde a infância e por um papel inspirador, aos 14 anos, como dublê no filme ‘Soul Surfer – Coragem de Viver’, que conta a emocionante jornada de superação de uma surfista real.
Além de suas habilidades excepcionais no surf, Tatiana Weston-Webb também se destaca por sua dedicação aos treinos e pela determinação em alcançar seus objetivos no mundo das ondas. Seu desempenho nas competições internacionais de surf a tornou uma referência para jovens surfistas em todo o mundo, inspirando uma nova geração de atletas a perseguir seus sonhos no mar.
Paixão pelo surf desde a infância
Tatiana sempre teve sua trajetória marcada pela paixão pelo surf. Nascida em Porto Alegre e criada no Havaí, ela foi incentivada por sua mãe, Tanira Weston-Webb, uma ex-surfista bodyboarder. A influência materna foi fundamental para Tati, que desde pequena já demonstrava sua determinação em conquistar medalhas. Em uma entrevista à RBS TV em 2020, Tatiana revelou: ‘Ela sempre acreditou em mim, sempre me apoiou’.
Transição para representar o Brasil
Inicialmente competindo pelos Estados Unidos, onde cresceu, Tatiana decidiu, em 2016, passar a representar o Brasil em competições internacionais. ‘Era uma decisão que eu já tinha feito no meu coração’, contou Tati. Nas Olimpíadas de Tóquio 2020, ela enfrentou desafios, sendo eliminada nas oitavas de final. No entanto, nos Jogos Olímpicos de Paris, sua história de superação como surfista se destacou.
Conquista da medalha de prata
Em uma competição acirrada contra Caroline Marks, dos Estados Unidos, Tatiana enfrentou as ondas de Taiti. Com uma nota final de 10.33, Tati garantiu a medalha de prata, enquanto Caroline conquistou o ouro com 10.50. Essa diferença mínima representou a primeira medalha do Brasil no surf feminino em Olimpíadas. A trajetória de Tatiana como surfista é inspiradora e real, mostrando que a superação e a paixão pelo surf podem levar a grandes conquistas.
Fonte: @ Terra
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