O IRPF brasileiro não tem calendário oficial divulgado pela Receita Federal. Para declarar, é preciso apresentar documentação relativa à despesa, como comprovantes de contribuições previdenciárias e recibos de alugueis.
Com o Imposto de Renda como foco, é importante lembrar que o calendário oficial da Declaração do Imposto de Renda 2025 Pessoa Física (IRPF) ainda não foi divulgado pela Receita Federal. Contudo, é possível ter uma ideia da época em que começa. Nos últimos anos o prazo para entrega das contas ao ‘Leão’ ocorreu entre março e maio.
Portanto, é provável que o período também ocorra próxima a essas datas em 2025. Além disso, é fundamental manter-se atualizado sobre as regras do Imposto de Renda e as mudanças pretendidas para o ano seguinte. A Receita Federal é a responsável por divulgar o calendário oficial. Apreender sobre os prazos e as diretrizes é fundamental para evitar erros na hora de realizar a declaração do IRPF.
Organize seus documentos para declarar o IRPF 2025
Contribuintes têm até o fim de fevereiro para armazenar documentos necessários para facilitar e agilizar o preenchimento das informações do Imposto de Renda (IR) de 2025. As datas e horários de entrega das declarações são publicadas em Instruções Normativas da Receita Federal, que tratam especificamente da forma de apresentação da declaração para cada ano. O IR de 2025 se refere à vida financeira de 2024, portanto, é necessário analisar os valores recebidos durante o ano anterior para prestar contas perante a Receita Federal, explica João Victorino, educador financeiro.
Deixar para fazer de última hora pode ser prejudicial e render multas, enquanto estar entre os primeiros a declarar pode ser bastante vantajoso, tendo em vista a possibilidade de receber eventual restituição mais rápido. Quais são os documentos necessários para declarar o IRPF 2025? A lista de documentação pode ser extensa, dependendo do tipo de declaração. Por isso, manter todos os documentos e comprovantes armazenados ao longo do ano, de forma organizada, pode facilitar o preenchimento, explica Victorino. Confira os principais documentos:
Informes de rendimentos, como de contribuições previdenciárias e de empresas que trabalhou no ano anterior, além de instituições financeiras onde possui conta; caso seja autônomo, guarde os comprovantes como RPA, carnê-leão e notas fiscais de prestação de serviços. Comprovantes de despesas e deduções, como documentação relativa a despesas médicas, mensalidades escolares, observando os limites de dedução estabelecidos pela Receita. Comprovante da emissão de recibo médico por profissionais de saúde pessoas físicas passou a ser obrigatório pelo aplicativo Receita Saúde. Comprovantes de contribuições à Previdência Privada (PGBL) e oficial (INSS), caso não constem em outro informe. Eventuais recibos de doações incentivadas que possam ser deduzidas, como fundos de cultura e esportes. Compra e venda de bens, direitos e dívidas, como compra e venda de imóveis e veículos, pois são fundamentais para atualização de valores e verificação de ganho de capital. Recibos de financiamentos ou de saldos de empréstimos, bem como certificados ou extratos de aplicações financeiras e participações em empresas. Outros comprovantes e informações, como recibos de alugueis recebidos ou pagos, incluindo contratos de locação. Para quem possui atividade rural, declaração e a documentação de receitas e despesas. Documentos relativos à herança ou doações recebidas ao longo do ano. Comprovantes das transações para quem opera com criptomoedas ou ativos digitais.
Quem deve declarar o Imposto de Renda? O governo federal propôs mudanças na tabela do Imposto de Renda e pretende isentar de pagar o tributo quem ganha até R$ 5 mil por mês. A proposta, no entanto, ainda precisa da aprovação do Congresso.
Fonte: @ Valor Invest Globo
Comentários sobre este artigo