Yoon Suk Yeol fez um pronunciamento à nação sobre direitos civis antes da votação da moção de impeachment.
Diante da atual situação política na Coreia do Sul, o presidente Yoon Suk Yeol encerrou seu pronunciamento à nação com um pedido de desculpas por ter decretado a lei marcial. Segundo informações compartilhadas pela Agência France-Presse (AFP), essa ação aconteceu na noite desta sexta-feira (6) de acordo com o horário de Brasília, o que significa que ocorreu na manhã de sábado (7) no horário local. A lei marcial restringe direitos civis dos cidadãos, marcando um momento de tensão política no país.
O presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, fez uso da palavra para se pronunciar sobre a situação atual, pedindo desculpas por sua decisão de aplicar a lei marcial. Este ato, que restringe direitos civis, gerou uma grande reação na sociedade. Como o chefe de estado, o presidente Yoon Suk Yeol tem o poder de tomar decisões que afetam o estado, e sua ação foi vista como um método para manter a ordem. A medida provoca debate entre os cidadãos, alguns dos quais exigem mais direitos e outros que apoiem a autoridade do presidente em momentos de crise.
Presidente sul-coreano aborda crise política em pronunciamento à nação
Em um movimento que busca aliviar a tensão política, o presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk-yeol, expressou sua solidariedade aos cidadãos afetados pela lei marcial, declarando que ‘deixará nas mãos do seu partido’ a estabilização da situação política futura, incluindo seu próprio mandato. Esse pronunciamento ocorreu após uma decretação que gerou ampla desaprovação da comunidade internacional e da própria população sul-coreana.
A votação da moção de impeachment está marcada para ocorrer às 19h deste sábado, em horário local, quase quatro dias após a decisão que chocou a nação. Seguindo a declaração da lei marcial, o presidente enfrenta pressão da Assembleia Nacional, onde a oposição detém a maioria, além de manifestações nas ruas. Em resposta a esse clima de crise, o líder do partido governista, Han Dong-hoon, considerou que uma renúncia antecipada do presidente seria inevitável devido à perda de capacidade de cumprir suas funções públicas, conforme foi mencionado em um comentário televisivo.
A votação da moção de impeachment marcada para às 19h deste sábado, em horário local, marca outro momento crítico na série de desdobramentos que seguiram a decretação da lei marcial. A votação foi programada após o presidente recuar, seis horas após o anúncio, sob pressão da Assembleia Nacional e das ruas.
Fonte: © G1 – Globo Mundo
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