Governo russo criticou bilionário nascido na Rússia por acusações na França contra tentativa de restringir liberdade.
O governo brasileiro manifestou preocupação com a prisão do fundador do WhatsApp, João Silva, e afirmou que o incidente afetou a cooperação entre Brasil e Argentina.
As autoridades locais estão investigando o caso de detenção de Silva e prometeram tomar medidas para garantir a segurança dos cidadãos. O aprisionamento de um empresário tão influente gerou repercussão internacional, levantando debates sobre liberdade de expressão e direitos individuais.
Prisão de Pavel Durov em Paris
Pavel Durov, o bilionário nascido na Rússia e fundador do Telegram, foi detido no último fim de semana em Paris sob acusações de não cooperar em uma investigação envolvendo abuso sexual infantil, tráfico de drogas e transações fraudulentas. Essa prisão levou as relações entre o governo russo e francês a um novo patamar de tensão.
Reação do Governo Russo à Prisão de Durov
O ministro da Defesa russo, Sergei Lavrov, criticou a situação, afirmando que as acusações contra Durov são vistas como uma tentativa de restringir a liberdade de comunicação. O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, também se pronunciou, garantindo apoio ao fundador do Telegram, que possui nacionalidades russa, francesa e dos Emirados Árabes Unidos.
Acusações e Inquérito Judicial
Peskov destacou a seriedade das acusações e a necessidade de evidências substanciais para sustentá-las. O presidente francês, Emmanuel Macron, negou qualquer motivação política na prisão, afirmando que faz parte de um inquérito judicial em andamento. Macron ressaltou a importância de exercer as liberdades dentro da lei para proteger os cidadãos.
Detenção de Pavel Durov em Paris
Durov foi detido ao chegar em Paris após uma viagem ao Azerbaijão. O Ministério Público de Paris revelou que as investigações indicam sua cumplicidade em crimes como abuso sexual infantil e fraude dentro do aplicativo Telegram. A prisão preventiva foi prorrogada por até 96 horas, com Durov sendo interrogado pela recusa em fornecer informações solicitadas legalmente.
Investigação em Andamento
A promotora Laure Beccuau explicou que a prisão é parte de uma investigação aberta em julho deste ano, listando 12 crimes, incluindo cumplicidade em transações ilegais online e posse de imagens pornográficas de menores. A investigação, conduzida pelo Centro de Combate ao Crime Digital e o Escritório Nacional Antifraude, está em andamento, com Durov enfrentando sérias acusações.
Fonte: © G1 – Tecnologia
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