A EcoRodovias venceu a concessão da Nova Raposo com oferta de R$ 2,19 bilhões, encerrando agenda de privatizações em SP. A concessionária assumirá quatro trechos de rodovias, integrando o Programa de Parcerias de Investimentos.
O governo do estado de São Paulo prosseguiu em sua estratégia de privatizações, com o objetivo de fortalecer a sua base econômica e aumentar a competitividade da região. Nesse contexto, o programa de privatizações foi implementado para otimizar os recursos públicos e melhorar a gestão dos serviços essenciais. A privatização de unidades de saúde e hospitais públicos está entre os pacotes de privatização que devem ser colocados na mesa em breve. Além disso, o governo do estado está trabalhando em um pacote de concedendo licitações para o certame das privatizações de outros ativos a serem colocados à venda.
Em janeiro de 2023, o governador Tarcísio de Freitas assumiu sua posição no Palácio dos Bandeirantes, marcando o início de um novo capítulo na política de privatizações do estado. O programa de privatização do governo está focado em privatizar unidades de saúde e hospitais públicos, visando privatizar esses ativos com o intuito de melhorar a eficiência e a qualidade dos serviços oferecidos à população. Além disso, o governo está trabalhando em um pacote de concessões, que inclui a licitação para a venda de outros ativos a serem colocados à venda. O objetivo desse programa é fortalecer a base econômica do estado e aumentar a competitividade da região.
Privatizações: O Novo Capítulo das Licitações
Na mais recente etapa das privatizações, a EcoRodovias arrematou a licitação da concessão rodoviária Nova Raposo com uma proposta de R$ 2,19 bilhões, em leilão realizado na tarde desta quinta-feira, 28 de novembro, na B3, em São Paulo. A oferta da companhia representou um ágio de 47.111,67% sobre o valor mínimo da outorga, estipulado em R$ 4,6 milhões, superando as ofertas feitas pela EPR (R$ 1,17 bilhão), CCR (R$ 1,04 bilhão) e Via Appia (R$ 477,48 milhões).
O CEO da EcoRodovias, Marcello Guidotti, afirmou que a empresa estudou todos os editais recentes e que houve um amadurecimento do setor, principalmente do ponto de vista regulatório e das garantias e segurança contratuais. Ele ressaltou que o novo ativo tem ‘total sintonia’ com a estratégia de crescimento sustentável do grupo. Com o resultado do leilão, a empresa chega a uma malha total de mais de 4,8 mil quilômetros de rodovias sob sua gestão em todo o País.
A Nova Raposo inclui 92 quilômetros de trechos de quatro rodovias que atravessam dez cidades entre a região metropolitana de São Paulo e o sudoeste do estado. Com prazo de 30 anos, a concessão inclui o compromisso de um aporte de aproximadamente R$ 7,9 bilhões em obras e melhorias, que incluem a instalação do modelo de cobrança automática de pedágios, mais conhecido como free flow, a partir do terceiro ano.
A concessionária terá que investir em cerca de 78 quilômetros de faixas adicionais, 22 quilômetros de duplicações e 43 quilômetros de marginais. A partir do terceiro ano, o projeto também prevê a instalação do modelo de cobrança automática de pedágios, mais conhecido como free flow.
A Nova Raposo foi apenas um dos projetos realizados pelo governo de São Paulo durante todo o ano de 2024, como parte do Programa de Parcerias de Investimentos de São Paulo (PPI-SP), que envolve um total de 24 projetos e prevê R$ 470 bilhões em investimentos. O PPI-SP inclui iniciativas que compreendem da ampliação das redes metroviária e ferroviária até a gestão de parques públicos urbanos, passando pela construção de casas populares, escolas e a desestatização da Sabesp, concluída em julho desse ano.
O certame da Sabesp teve apenas um lance, e o projeto também foi alvo de críticas. A própria privatização da Sabesp foi criticada por alguns setores, que alegaram que o processo de licitação foi muito seletivo e que o governo não ofereceu aos concessionários condições adequadas para investir no setor.
Fonte: @ NEO FEED
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