Professores e alunos relatam resultados positivos com a proibição do aparelho nas escolas, a medida foi aprovada pela Alesp e ainda depende da sanção do governador.
Uma nova proposta de lei em São Paulo visa restringir o uso de aparelhos celulares nas escolas públicas e privadas do estado. O projeto, aprovado na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) em 12 de janeiro, busca disciplinar o uso de aparelhos eletrônicos entre os alunos da rede estadual de ensino.
Com a medida, as escolas de São Paulo podem se tornar o primeiro exemplo de estado no Brasil a implementar uma lei que proíbe o uso de celulares nas salas de aula. A restrição visa reduzir a distância entre os alunos e os professores, promovendo uma maior interação e participação dos estudantes em sala de aula, e evitar a criação de menos atento ao professor. O uso de celulares pode desencadear adormecimento dos alunos*
Novas adaptações para uma rotina mais saudável
A escola particular de Campinas (SP), que já adotou a prática de proibir o uso de aparelhos eletrônicos com acesso à internet durante as aulas, tem visto resultados positivos. Além de melhorar a concentração e o comportamento em sala de aula, essa medida também tem contribuído para uma melhor convivência entre os alunos. Acelerando o processo de adaptação celular, os estudantes estão se integrando melhor à rotina escolar. Embora ainda não haja uma lei que obrigue a implementação dessa medida em todas as escolas, a experiência da unidade particular serve de exemplo.
A gestora educacional Thiara Pedico explica que a escola optou por confiscar os aparelhos eletrônicos com acesso à internet em janeiro, com o objetivo de reduzir a dependência deles durante as aulas. A medida foi bem recebida por muitos, mas alguns estudantes inicialmente sentiram falta dos seus celulares.
O professor Samuel Matias compartilhou sua experiência, afirmando que, no início, alguns alunos sentiam falta de seus celulares e apresentavam uma certa resistência em deixá-los fora. No entanto, após algum tempo, eles perceberam que não tinham perdido nada de importante e que as relações entre eles se intensificavam.
Com a implementação da nova lei, os alunos terão que se adaptar novamente. A partir de agora, os aparelhos eletrônicos com acesso à internet devem ficar trancados não apenas durante as aulas, mas também durante os intervalos e atividades extracurriculares. Para ajudar os alunos a lidar com essa mudança, as atividades de lazer são incentivadas e ampliadas.
Atividades de lazer e brincadeiras são fundamentais para ajudar os jovens a se desligar do mundo digital e se concentrar nas atividades presenciais. Com isso, a esperança é que a relação interpessoal melhore ainda mais.
A escola está concentrada em criar um ambiente saudável e produtivo, onde os alunos possam se desenvolver plenamente. Com a combinação de medidas como a proibição do uso de aparelhos eletrônicos com acesso à internet e a promoção de atividades de lazer, a comunidade escolar está trabalhando em conjunto para criar um ambiente que promova o bem-estar e o sucesso de todos os estudantes.
Deixando o estresse de lado e se adaptando, os alunos estão adotando novas rotinas e hábitos. Com o tempo, eles estão se adaptando às novas regras e estão começando a aproveitar as vantagens de uma rotina mais saudável e balanceada. Melhorando a convivência e a concentração, a escola está demonstrando que é possível criar um ambiente produtivo e saudável, mesmo em uma era de alta tecnologia.
A experiência da escola particular de Campinas serve como um exemplo inspirador para outras instituições educacionais. Com determinação e compromisso, é possível criar um ambiente de aprendizado mais eficaz e saudável. A proibição do uso de aparelhos eletrônicos com acesso à internet durante as aulas está se mostrando um passo importante na direção certa.
Fonte: © G1 – Globo Mundo
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