Soldado da PM-AL é acusado de cadastrar uma veículo pertencente à Fazenda em plataforma Uber. Inquérito Policial Militar investiga transgressões classificadas.
Um caso de punição envolveu um soldado da Polícia Militar de Alagoas (PM-AL) que foi acusado de cadastrar uma viatura descaracterizada em uma plataforma de transporte por aplicativo. Ele abastecia a viatura com combustível pago pelo Estado para trabalhar como motorista, o que é considerado uma transgressão.
O comando da corporação instaurou processo administrativo disciplinar (PAD) para apurar os fatos e consequentemente aplicar a punição ao soldado, que pode ser punido com medidas disciplinares de acordo com o Estatuto da Polícia Militar de Alagoas. O caso levanta questões sobre a conduta dos militares e a necessidade de manter a integridade da corporação.
Transgressão Militar em Alagoas: Um Caso de Uso de Veículo Público
A abordagem feita ao caso de transgressão militar em Alagoas, envolvendo o uso de veículo pertencente à Fazenda Pública para fins particulares, leva à reflexão sobre a importância da punição como mecanismo de manutenção da disciplina nas Forças Armadas. Nesse contexto, a punição assume um papel fundamental na prevenção de comportamentos inadequados entre os militares. O uso de plataformas de transporte por aplicativo, como a Uber, sem a devida autorização, é um exemplo de transgressão que pode levar a punição.
A punição, conforme previsto no Regulamento Disciplinar da PM alagoana (RDPMAL), envolve medidas que vão desde advertências até licenciamento a bem da disciplina, com as consequências mais graves podendo incluir prisão. Essa abordagem enfatiza a responsabilidade do policial militar por suas ações. Nesse sentido, é essencial apurar se o uso de veículos públicos para fins particulares, como no caso do soldado em questão, resultou em auferimento de lucro através de plataformas de transporte e se combustível público foi utilizado para o mesmo.
Em Alagoas, a Corregedoria da Polícia Militar abriu um inquérito policial militar (IPM) para apurar a transgressão. O coronel Paulo Amorim Feitosa Filho, comandante geral da PM-AL, assinou uma portaria determinando a instauração do Processo Administrativo Disciplinar (PAD) para investigar a transgressão. A designação de um tenente-coronel para presidir o PAD é um passo importante na esfera disciplinar. Durante o processo, será analisada a gravidade da transgressão, considerando as classificações previstas no RDPMAL. Em casos graves, como esse, a punição pode ser mais rigorosa, reforçando a importância da disciplina dentro da corporação.
Fonte: © Conjur
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