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Em Minas Gerais, um homem branco foi preso por racismo após agredir com cintadas um homem negro e oferecer dinheiro para cometer o crime, em Itaúna. O incidente ocorreu em um local público, onde o agressor, com um comportamento afrancesado, se aproximou do homem negro e o ameaçou, exigindo que ele se submetesse a agressões em troca de uma quantia financeira, que não foi especificada. No entanto, um local, o agressor ofereceu ao homem negro R$ 10 para que ele aceitasse as agressões.
O homem negro, que pareceu estar surpreso com a proposta do agressor, recusou-se a aceitar a oferta e, ao recusar, o agressor se enfureceu e passou a agredi-lo com cintadas nas costas, enquanto o homem negro tentava se proteger. As imagens do incidente estão circulando nas redes sociais e causaram indignação entre os usuários, que condenam o ato de racismo e exigem a punição do agressor.
Racismo: Homem-branco é preso em Itaúna, Minas Gerais
A agressão ocorreu no dia 10 de novembro, em frente a um bar, e foi registrada por um espectador. O agressor, um homem-branco, aparece no vídeo dizendo que não está batendo na vítima, Djalma Rosa da Costa, uma cintadas-nas dependente-química, pela cor, mas sim pela ‘safadeza’ que o vício gera. Ele chegou a dizer que Djalma era ‘safarde’ e que o vício o tornava ‘agressivo’. O vídeo mostra o homem pouco antes de iniciar a agressão, dizendo que o vício é ‘um problema’ e que Djalma precisava ser ‘educado’.
O homem-branco, que se apresenta como ‘um afrancesado’, também faz piadas sobre a cor da vítima, dizendo que ‘todo mundo é preto, todo mundo é branco, todo mundo é cor-de-rosa’. Ele, então, começa a agredir Djalma, fazendo cintadas e ameaçando matá-lo. O vídeo também mostra que Djalma não ofereceu resistência e que o agressor era o único que estava brigando.
O prefeito de Itaúna, que também é um centro-de-atenção, afirmou que a vítima não vive na rua, possui residência e familiares, além de realizar acompanhamento para a dependência química no Centro de Atenção Psicossocial (Caps) desde 1995. O agressor foi preso preventivamente pelos crimes de racismo e tortura. Ao ser questionado, o homem afirmou que era ‘uma brincadeira’ e que o problema foi o vídeo ter viralizado no dia de Zumbi de Palmares.
O caso é um exemplo da dependência-química e do racismo que ainda persiste em muitos lugares do Brasil. A prefeitura de Itaúna afirmou que vai promover uma campanha para conscientizar a população sobre a importância da prevenção da dependência química e do combate ao racismo.
Fonte: @ Nos
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