Educafro pressiona por renovação da Década Internacional da Igualdade de Raça, considerando poucos resultados na primeira década. Organização das Nações Unidas é pressionada, assim como o Papa Francisco, com carta.
Em cumprimento à Segunda Década Internacional para os Afrodescendentes, proclamada pela Assembleia Geral das Nações Unidas, Frei David dos Santos, um religioso ativista, expressou sua alegria com a renovação do compromisso de luta contra as desigualdades enfrentadas por essa comunidade em todo o mundo.
A década de 2025 a 2034 será marcada pelo esforço conjunto das nações e organizações internacionais para consolidar o ‘reconhecimento, justiça e desenvolvimento’ das comunidades afrodescendentes. A primeira etapa da década começará com a implementação de políticas inovadoras e programas que visem a erradicação da pobreza e da desigualdade racial. A segunda etapa será focada na realização de eventos e campanhas que promovam a conscientização sobre o tema, visando a segunda metade da década, quando se espera que os resultados sejam mais concretos.
Um novo capítulo para a Década Internacional para os Afrodescendentes
A Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) adotou, por consenso, uma resolução que proclama a Segunda Década Internacional para os Afrodescendentes, sob o tema ‘reconhecimento, justiça e desenvolvimento’, que abrangerá o período de 1º de janeiro de 2025 a 31 de dezembro de 2034. A iniciativa foi apresentada pelo Brasil, junto com Colômbia, Costa Rica, Jamaica e Estados Unidos. Essa Década será um marco para os afrodescendentes, focando na igualdade e na justiça social.
A pressão para uma Década eficaz
Desde antes do final da primeira década, organizações como a Educafro, liderada pelo frei David dos Santos, pressionaram para uma segunda Década eficaz. Eles ressaltaram a importância de ações concretas, investimento e compromisso dos países membros. ‘A primeira década foi um fracasso, principalmente devido à falta de recursos’, lamentou o frei David. A segunda década deve ser uma oportunidade para os países se engajarem de forma mais comprometida e eficaz, investindo em políticas e programas que beneficiem a comunidade afrodescendente.
Um recado para os países membros
A segunda Década Internacional para os Afrodescendentes é um chamado para os países membros da ONU se engajarem em esforços concretos para superar as desigualdades enfrentadas pela comunidade afrodescendente. A Organização das Nações Unidas (ONU) estabelece décadas temáticas para direcionar os esforços dos países em prol da resolução de questões importantes para a humanidade. Além disso, a carta ao Papa Francisco, enviada em 2020, e a entrega de uma carta na sede da ONU por Martha Suplicy, quando era senadora, demonstram a complexidade e a persistência das entidades que pressionam por mudanças.
A importância da cooperação internacional
A cooperação internacional é fundamental para o sucesso da segunda Década Internacional para os Afrodescendentes. Organizações como a Educafro trabalham em estreita colaboração com países membros da ONU para pressionar por mudanças e garantir que as ações sejam implementadas. A cooperação entre países e organizações pode levar a resultados concretos e a um melhor futuro para a comunidade afrodescendente.
Fonte: @ Terra
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