Anfíbio internado em hospital veterinário com estômago-compactado e ferida-cirúrgica, denúncia de mal-tratos, recuperação-demorada.
O caso chama atenção por ser um dos mais graves de maus-tratos registrados em animais no estado. O animal, que pesa cerca de 1,5 kg, foi encontrado com um pedaço de madeira de árvore preso à boca, que supostamente foi colocada por algum cuidador inadequado.
O animal foi levado ao hospital e submetido a uma cirurgia para a remoção do pedaço de madeira que estava colado à boca. O procedimento foi realizado com sucesso, sendo que após a operação, o sapo passou por um processo de recuperação. A equipe veterinária, que se encarrega da recuperação do animal, está trabalhando para minimizar danos causados pelo mau-trato, com o objetivo de ajudar o animal a recuperar o máximo possível. O caso é considerado um dos mais graves de mal- tratos a um animal e está sendo investigado pela polícia.
Descobrindo o Abuso Sofrido por um Sapo-Cururu
Em uma história de superação, um sapo-cururu foi localizado por uma moradora do bairro São Cristóvão em Passo Fundo, e imediatamente levado para a equipe veterinária da universidade.
O animal chegou ao hospital em um estado bastante debilitado, apresentando sinais de desnutrição e desidratação, além de uma boca colada, o que indicava que o sapo estivera sem se alimentar por cerca de três dias.
A equipe veterinária liderada pela professora Michelli Ataíde, da Universidade Federal de Passo Fundo (UPF), realizou procedimentos de estabilização, hidratação e nutrição intravenosa, antes de iniciar o processo de remoção da cola, que levou cerca de 18 horas.
Após a retirada da cola, foi constatado que o sapo tinha um corpo estranho no estômago, o que levou à necessidade de uma cirurgia para desobstrução do estômago. O animal estava com máculas em sua boca, causadas pelo tempo em que a cola estava colada.
O processo de recuperação do sapo-cururu é lento, mas o animal apresenta boa evolução. Ele está sendo alimentado e está respondendo bem aos tratamentos, incluindo analgésicos, antibióticos e cuidados com a ferida cirúrgica.
O caso foi denunciado ao Ministério Público do Rio Grande do Sul, que investigará a situação. Segundo o promotor de Justiça do Meio Ambiente da cidade, Paulo Cirne, o fato é uma forma de ritual, situação já verificada em outras cidades, mas pela primeira vez em Passo Fundo.
Cirne ressaltou que o fato é um crime de maus-tratos previsto na Lei 9.605/98, com pena prevista de três meses a um ano de prisão e multa. O fato será investigado mais a fundo para encontrar os responsáveis.
Fonte: @ Terra
Comentários sobre este artigo