Brasil representado na Reunião de Alto Nível da Assembleia Geral da ONU sobre Resistência Antimicrobiana, abordando determinantes sociais e cobertura universal.
A saúde é um dos principais pilares para o desenvolvimento de uma sociedade próspera e saudável. Durante o evento da Força-Tarefa Conjunta de Finanças e Saúde do G20 (JFHTF), realizado na última sexta-feira (27), os especialistas discutiram a importância de priorizar investimentos em saúde, destacando o papel fundamental que a dívida pode desempenhar nesse contexto.
Além disso, os participantes do evento também enfatizaram a necessidade de priorizar os determinantes sociais da saúde, como o acesso a cuidados médicos de qualidade e a assistência médica adequada, para garantir o bem-estar da população. A prevenção é a melhor forma de garantir a saúde. Ao investir em saúde, os governos podem reduzir os custos a longo prazo e melhorar a qualidade de vida dos cidadãos.
Garantindo a Saúde Universal
O encontro contou com a participação do secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação e do Complexo Econômico-Industrial da Saúde, Carlos Gadelha, que representou a ministra da Saúde, Nísia Trindade. Gadelha enfatizou que ‘sem garantir a cobertura universal de saúde e o direito à saúde, não existe uma economia justa, equitativa e sustentável que garanta o direito à vida e apoie uma ordem económica global cooperativa’. Ele também destacou que, sob a orientação do presidente Lula, um dos pilares fundamentais da Presidência do Grupo dos (G20) tem sido combater a pobreza e as desigualdades.
Desenvolvimento e Saúde
Inspirados por essa compreensão, Gadelha defendeu a necessidade de repensar a forma como financiamos os sistemas de saúde a nível mundial para alcançar a cobertura universal de saúde. Ele também enfatizou que o processo de desenvolvimento é desequilibrado e que áreas-chave como a saúde e as finanças não estão interligadas. ‘É por isso que precisamos de ser ousados, promover a convergência e um entendimento unificado’, conclamou Gadelha as delegações presentes no evento.
Inovação e Acesso
Por exemplo, se uma estrutura tecnológica de saúde for construída com recursos adicionais, incluindo aqueles tornados possíveis por um acordo de troca de dívida, para combater uma doença negligenciada com determinantes sociais de saúde significativos, produz-se uma nova vacina, ferramenta de diagnóstico ou medicamento, que constitui, simultaneamente, inovação e acesso. Isso tem o potencial de criar novos empregos, gerar rendimentos, promover parcerias público-privadas, incorporar tecnologias digitais e alavancar tecnologias emergentes. Nesse sentido, inovar em saúde poderia ser uma solução estrutural para gerar renda e não depender de um alto índice de endividamento.
Agenda Internacional
Carlos Gadelha também cumpriu compromissos nos Estados Unidos na agenda ‘Fabricação Regionalizada de Vacinas (RVMC): Impulsionando a Sustentabilidade por meio de Demanda Previsível’. Além disso, participou da 5ª Reunião Ministerial Anual do Grupo de Amigos da Cobertura Universal de Saúde e da Saúde Global. A secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel, representou o Brasil em Reunião de Alto Nível da Assembleia Geral das Nações Unidas sobre Resistência Antimicrobiana, em Nova Iorque. ‘Este é o momento de consolidar o esforço coletivo em ações práticas e audaciosas para implementar os compromissos assumidos na Declaração Política e reduzir o número de óbitos globais causados por resistência antimicrobiana’, afirmou Ethel.
Fonte: @ Ministério da Saúde
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