Ministra lidera conversas com países sobre fortalecimento da produção local e regional de vacinas e medicamentos para enfrentamento de pandemias e saúde pública
Em um esforço concertado para fortalecer as ações de saúde em nível nacional e internacional, o Ministério da Saúde do Brasil, em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), participou de encontros bilaterais durante toda a programação do G20 desta terça-feira (29).
A agenda dos encontros incluiu a saúde como um tema central, com o objetivo de discutir estratégias para fortalecer a rede de saúde pública e de saúde regional, garantindo assim um atendimento mais eficaz à população. A parceria entre o Ministério da Saúde e a Fiocruz permitiu a troca de experiências e conhecimentos em áreas como saúde e tecnologia, visando aprimorar os sistemas de saúde e preparar os países para enfrentar futuras ameaças à saúde global.
Uma Abordagem Integrada Para A Saúde Pública
A ministra Nísia Trindade liderou as discussões, enfatizando o compromisso do Brasil em fortalecer a produção local e regional de vacinas, medicamentos e insumos essenciais para a saúde, com foco em atender a populações negligenciadas e responder de maneira ágil a futuras crises sanitárias, promovendo assim a saúde pública. Durante as conversas, que contaram com a presença de Richard Hatchett, CEO da Coalizão para Promoção de Inovações em prol da Preparação para Epidemias (Cepi), e representantes de alto nível da União Europeia, Portugal e Japão, a ministra destacou a relevância de ações conjuntas para o enfrentamento de crises de saúde, especialmente em regiões de vulnerabilidade social, como o Norte do país, onde a saúde é um desafio constante.
Fortalecimento Da Capacidade Regional De Produção
Estamos empenhados em desenvolver inovações tecnológicas que possam responder a crises de saúde, especialmente em regiões de vulnerabilidade social, como o Norte do nosso país, necessitando de uma produção regional de vacinas e insumos. A ministra ressaltou que essa iniciativa é essencial para reduzir a dependência de importações e promover uma resposta rápida a surtos futuros, uma pauta que deve se estender também ao BRICS, do qual o Brasil é parte. A produção local e regional é uma prioridade, e estamos aqui para fazer acontecer, estreitando laços e apoiando financeiramente iniciativas estratégicas, direcionadas para uma saúde pública de qualidade.
O Papel Do SUS Na Saúde Pública
Outro ponto de destaque nas discussões foi a importância do Sistema Único de Saúde (SUS), o maior sistema de saúde pública do mundo, como inspiração para outros países. A ministra destacou o programa Mais Acesso a Especialistas como modelo de referência para reduzir o tempo de espera e filas no atendimento, especialmente em oncologia, e sugeriu uma agenda técnica voltada para a melhoria na gestão da informação e na regionalização da saúde nas Américas, visando assim melhorar a saúde pública.
Representantes do Ministério da Saúde brasileiro, incluindo os secretários Ana Estela Haddad, da Saúde Digital; Isabela Pinto, da Gestão do Trabalho e Educação na Saúde; Adriano Massuda, da Atenção Especializada à Saúde; Ethel Maciel, da Vigilância em Saúde e Ambiente; e Carlos Gadelha, da Ciência, Tecnologia e Inovação e do Complexo Econômico-Industrial da Saúde, também estiveram presentes, reforçando a importância da cooperação internacional para a saúde pública.
Fonte: @ Ministério da Saúde
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