Adriano Massuda acompanhou o início da atuação da Força Nacional do SUS no Acre, que enfrenta seca extrema e queimadas, fortalecendo a rede de assistência com obras no setor e centro de referência da Fundação Hospitalar do Acre.
O secretário de Saúde Especializada, Adriano Massuda, esteve presente na segunda-feira (16) para acompanhar o início da atuação da Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) no Acre, estado que enfrenta efeitos devastadores da seca extrema e das queimadas. Nesse contexto, ele teve a oportunidade de conhecer a rede de assistência e dados de Saúde.
Essa ação visa garantir a atenção necessária à população afetada, proporcionando um tratamento adequado e eficaz. Além disso, a presença da Força Nacional do SUS no Acre representa um importante reforço na assistência à saúde da região, permitindo que os profissionais de saúde possam trabalhar de forma mais eficiente e eficaz. A saúde é um direito fundamental e é essencial que sejam tomadas medidas para garantir o acesso a serviços de qualidade para todos. A colaboração entre as equipes de saúde é fundamental para superar os desafios impostos pela seca e pelas queimadas.
Fortalecendo a Saúde no Acre
Durante sua visita ao Acre, o secretário de Saúde, Massuda, e o secretário estadual de Saúde, Pedro Pascoal, percorreram vários equipamentos de saúde pública e obras do setor. O Acre alcançou 100% de adesão ao programa Mais Acesso a Especialistas, um marco importante para a Saúde no estado.
A dupla participou da assinatura da ordem de serviço para o início das obras da segunda fase da construção da maternidade de Rio Branco, a maior obra do estado na área da Saúde, que contará com 210 leitos. O governo federal investiu R$ 87 milhões na empreitada. Além disso, Massuda visitou uma policlínica, a Fundação Hospitalar do Acre, um centro de referência de tratamento oncológico e uma unidade de transplantes de órgãos.
Para Massuda, a preparação do estado durante a pandemia de Covid-19 ajudará na resposta à crise climática atual. ‘Existe uma capacidade de absorver aumento de demanda, que ainda não está ocorrendo de fato. Desde já, estamos com a Força Nacional do SUS presente no estado para solucionar possíveis problemas de logística ou acesso’, comentou. O secretário completou: ‘Estamos aqui para avaliar uma situação nova: estiagem na região amazônica que traz consequências para a população, sobretudo ribeirinhos e indígenas que podem estar isolados. Estamos realizando um trabalho coordenado para avaliar a situação e dar o apoio que for necessário’.
Preparação e Atenção à Saúde
O secretário estadual afirmou que a rede de assistência está preparada e que os pontos críticos estão sendo mapeados pelos técnicos do estado e da Força Nacional do SUS. ‘Não acredito que teremos dificuldades de acesso nos próximos dias apesar da gravidade da situação climática. Foram 45 dias entre uma cheia e uma seca histórica’, destacou.
O Ministério da Saúde tem prestado apoio a estados e municípios afetados pelas queimadas e pela seca extrema. O principal objetivo é monitorar a capacidade de atenção e elaborar planos de resposta em caso de emergência de saúde pública. Nesta segunda-feira, no Acre, a equipe do Ministério da Saúde se reuniu com o secretário estadual de Saúde, Pedro Pascoal, representantes da secretaria municipal de Saúde de Rio Branco e com a coordenação do Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) Alto Rio Purus.
No Amazonas, os técnicos do Ministério da Saúde se reuniram com a representantes da Secretaria Estadual de Saúde e com a Fundação de Vigilância em Saúde, para discutir o plano de contingência e os eixos prioritários para os municípios, como vigilância da água e recursos.
Fonte: @ Ministério da Saúde
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