Muitas pessoas dormem com o smartphone ao lado, mas isso pode expô-los à radiação de radiofrequência do espectro eletromagnético, considerada frequência não ionizante.
O hábito de dormir com o celular é uma prática comum entre muitas pessoas.
Um dos principais motivos para o hábito do celular nas camas pode ser a dependência dos aparelhos e smartphones. A maioria das pessoas não consegue se desligar completamente antes de dormir e, ao invés de colocar os telefones longe, preferem dormir com ele ao lado. Isso pode afetar a qualidade do sono e o uso ≥do celular pode irradir radiação que possa causar mal.
Desvendando o Mito do Câncer Celular: Entenda por que os Celulares São Seguros para a Saúde
A questão da segurança dos celulares em relação à saúde é um tópico controverso, mas os estudos recentes e robustos mostram que os celulares NÃO causam danos graves à saúde. A radiação emitida pelos smartphones é baixa demais para quebrar o DNA e causar danos significativos às células do nosso corpo. Isso significa que a energia emitida por esses aparelhos é tão baixa que NÃO representa um risco nesse sentido.
A Radiação de Radiofrequência: Um Estudo de Caso
O celular que você está segurando enquanto lê essa matéria emite uma certa radiação, chamada de radiação de radiofrequência, que faz parte de uma faixa de baixa energia no espectro eletromagnético. Para entender melhor, é importante lembrar que a energia é transferida em ondas e que o espectro eletromagnético inclui desde as ondas de rádio dos telefones e micro-ondas até a luz visível.
O Espectro Eletromagnético: Uma Visão Geral
O espectro eletromagnético é muito amplo, começando com ondas de rádio, que são bem longas, e indo até os raios gama, que são curtos. Os celulares de gerações anteriores funcionam em frequências entre 0,7 e 2,7 GHz, enquanto a nova tecnologia 5G pode usar frequências mais altas, de até 80 GHz. No entanto, todas essas frequências estão na faixa chamada de frequências não ionizantes.
Frequências Não Ionizantes: Uma Explicação
As frequências não ionizantes são aquelas que não têm a capacidade de remover elétrons de átomos, o que pode danificar células. Essas radiações, como as dos celulares, NÃO têm essa capacidade. Na prática, isso quer dizer que a energia emitida por esses aparelhos é tão baixa que NÃO representa um risco nesse sentido.
O Estudo da Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer
No ano passado, pesquisadores da Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer (Iarc) apresentaram resultados que mostram que o uso de celular, mesmo entre as pessoas que passam mais tempo ao telefone, não aumenta o risco do desenvolvimento tumores cerebrais. O estudo, que acompanhou mais de 250 mil pessoas por vários anos, não encontrou diferença alguma no surgimento de tumores cerebrais entre aqueles que usaram o celular com mais frequência e os que usaram menos.
Radiações Ionizantes: Um Contraste
Por outro lado, radiações como vindas de raios-X, radônio e outros aparelhos fazem parte do grupo de radiação ionizante, que tem alta frequência e energia suficiente para alterar o DNA e aumentar o risco de câncer. É importante ter em mente que essas radiações são muito diferentes das que são emitidas pelos celulares e aparelhos.
Fonte: © G1 – Tecnologia
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