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Momento de relaxação pode causar sintomas incomuns como cefaleia, espirro e questões gastrointestinais devido à queda de hormônios e resposta orgástica fótica.
Durante o ato sexual, o corpo recebe diversos estímulos, ativando diferentes regiões do corpo até atingir o ápice da excitação extrema. Após o ato sexual, o corpo passa para outro extremo, experimentando um momento de relaxamento muscular. Devido a essa mudança complexa de estados corporais, sintomas no mínimo curiosos podem acabar surgindo após um ato sexual.
Após o ato erótico, o corpo pode reagir de maneiras surpreendentes, revelando a complexidade dos processos fisiológicos envolvidos em um ato sexual intimido. É importante compreender essas reações para garantir uma experiência saudável e prazerosa durante o ato sexual.
Descubra 6 sintomas estranhos que você pode sentir depois do ato sexual e como lidar com eles!
Chorar após a relação sexual é um dos sintomas que caracterizam a chamada disforia pós-coito, sensação de tristeza ou ansiedade após o ato sexual. O fenômeno ocorre como uma resposta natural do corpo à queda de hormônios após o orgasmo, como adrenalina, endorfina e ocitocina. O momento de relaxação após o ato sexual pode desencadear essas emoções intensas. Saiba mais: Vontade de fazer relação sexual todo dia: veja se é normal ou se faz mal à saúde. Segundo Maria Carolina Dalboni, ginecologista e sexóloga, o sintoma também pode estar relacionado a questões psicológicas. ‘Quando efetivamente o ato sexual não é tudo aquilo que se espera ou quando traz lembrança de um algum relacionamento ruim’, exemplifica a especialista.
Náuseas e até mesmo vômito são sintomas que podem surgir após o ato sexual, como informa a sexóloga Tamara W. Zanotelli. ‘Isso acaba sendo atribuído principalmente a questões gastrointestinais e um estresse emocional’, esclarece. O ato sexual íntimo pode desencadear reações inesperadas no corpo, levando a sintomas como náuseas.
A dor de cabeça após o ato sexual é um fenômeno muito recorrente, tanto que ganhou o nome de cefaleia primária associada à atividade sexual, ou apenas cefaleia orgástica. Suas causas não são totalmente conhecidas pela ciência. No entanto, acredita-se que seu desenvolvimento tenha relação com as contrações musculares do pescoço e da mandíbula decorrentes da prática sexual. O ato erótico pode desencadear reações físicas, como a cefaleia orgástica.
Os espirros pós-ato sexual se tornaram famosos após usuários do Reddit, em sua maioria homens, compartilharem suas experiências com o sintoma incomum. Não se sabe ao certo sua origem, no entanto, sabe-se que o fenômeno pode ser comparado ao espirro fótico, efeito que provoca espirros ou coceira no nariz ao olhar para a luz. Outra hipótese é de que os espirros após o ato sexual ocorram devido a vasodilatação das narinas no ato sexual.
Após o ato sexual pode ocorrer episódios de catalepsia, que é a perda de sensibilidade ou de movimentos do corpo ou de regiões específicas. ‘A perda da sensibilidade pode ocorrer devido a uma flacidez da musculatura pélvica que desencadeia a sensação de vagina larga e diminuição da sensibilidade’, explica a ginecologista Roberta Simonaggio. O momento de queda de sensibilidade após o ato sexual pode gerar preocupações.
Tontura, vertigem e fadiga são manifestações que também podem surgir após o ato sexual. ‘A pessoa acaba tendo uma mudança muito brusca na pressão sanguínea, que também acaba também gerando uma desidratação, [realiza] um esforço físico excessivo – já que o ato sexual é uma atividade física mesmo, né?’, informa Zanotelli. A queda de adrenalina também contribui para a sensação de fadiga e relaxamento. O ato sexual íntimo pode desencadear reações físicas e emocionais inesperadas. Saiba mais: Sua expressão na hora do ato sexual revela um traço de personalidade. Como lidar com os sintomas estranhos pós-ato sexual? De acordo com Dalboni, esses sintomas são considerados normais se se manifestarem de forma esporádica. Uma vez que as manifestações se tornem frequentes, é importante que os sintomas sejam investigados. ‘É muito importante avaliar aí os fatores psicológicos, muitas vezes associar uma terapia e técnicas de relaxamento para que.
Fonte: @ Minha Vida
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