ouça este conteúdo
Na semana passada, entidades questionaram no TCE-SP a não divulgação do preço mínimo por ação fixado pelo governo na oferta de R$ em SP.
A privatização da Sabesp está em discussão no Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP) e no Ministério Público de São Paulo. Em breve, a questão será levada à Justiça devido à proposta de R$ 67 por ação feita pela Equatorial, divulgada na última sexta-feira (28).
A venda da Sabesp está gerando controvérsias e levantando debates sobre desestatização e desinvestimento. A proposta da Equatorial de R$ 67 por ação está causando impacto e promete ser um tema relevante nos próximos dias.
Privatização da Sabesp: Entidades Questionam Oferta Abaixo do Valor de Avaliação
A proposta de privatização da Sabesp, que está prestes a ser confirmada, levanta questionamentos devido à sua relação com a Equatorial, a única proponente. A oferta apresenta um desconto de pelo menos 10% em comparação com o valor atual das ações na B3. O Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente do Estado de São Paulo (Sintaema) e o Observatório Nacional dos Direitos à Água e ao Saneamento (Ondas) são os principais atores por trás das ações movidas contra a privatização.
Na segunda-feira, as entidades moveram uma representação que inclui um estudo de ‘valuation’, encomendado pelo sindicato e pelo Ondas, indicando que o preço das ações deveria ser de pelo menos R$ 85,58. O escritório Marcus Neves Advogados Associados assinou a peça, destacando que a oferta da Equatorial fica aquém do valor atual das ações na Bolsa e do montante do seguro-garantia exigido no prospecto da oferta.
A representação enfatiza que a privatização das ações da Sabesp por um valor inferior à sua avaliação é prejudicial ao erário. As entidades já haviam questionado a não divulgação do preço mínimo por ação fixado pelo governo na oferta, o que resultou em uma primeira representação no Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP). As ações foram encaminhadas ao conselheiro Robson Marinho.
O escritório responsável pelo caso informou que o questionamento também foi encaminhado ao Ministério Público de São Paulo, e uma ação civil pública sobre o assunto está prevista para a próxima semana. A transparência e a legalidade da privatização da Sabesp estão sob escrutínio, com diversas entidades e órgãos como o Tribunal de Contas, Ministério Público e a Justiça acompanhando de perto o desenrolar do processo. A oferta, com encerramento previsto para 22 de julho, será decisiva para o futuro da empresa e para o setor de saneamento como um todo.
Fonte: @ Valor Invest Globo
Comentários sobre este artigo