A Secretaria Nacional do Consumidor determinou que os suplementos alimentares contenham proteína de baixo custo valorizado em nitrogenado total, aminoácidos e proteína whey.
O que está em jogo é a suspensão de vendas de 48 marcas de whey protein em todo o território nacional, com base na suspeita de adulteração. A determinação da Senacon está relacionada à adulteração e será aplicada a nove sites de vendas online no país.
A suspeita de adulteração em 48 marcas de whey protein pode ter graves consequências para a saúde dos consumidores. A manipulação desses produtos pode levar a fraude, prejudicando ainda mais os consumidores. Com a suspeita de adulteração, a Senacon busca garantir a segurança dos produtos e a confiança dos consumidores. A suspensão de vendas dessas marcas é uma medida preventiva para proteger a saúde e a segurança dos consumidores brasileiros.
Problema de Adulteração em Suplementos Alimentares
A percepção do consumidor sobre a qualidade dos suplementos alimentares está em risco devido à prática de adulteração, manipulação e fraude em larga escala. A Associação Brasileira de Empresas de Produtos Nutricionais (Abenutri) denunciou que muitas marcas de suplementos alimentares não declaram a quantidade correta de proteína no rótulo, o que é conhecido como amino spiking. Essa forma de adulteração envolve a modificação da fórmula de um produto à base de proteína adicionando aminoácidos de baixo custo para aumentar o valor nitrogenado total. Isso é um problema grave, pois os consumidores estão pagando por uma quantidade de proteína que não é efetivamente presente no produto.
Aumento de Aminoácidos em Whey Protein
A Abenutri explica que aminoácidos podem ser extraídos isoladamente de outras proteínas e matérias-primas e adicionados no whey protein, aumentando a quantidade total de proteína no produto. Isso pode ser feito para aumentar o valor nutricional do produto e, consequentemente, o preço. No entanto, essa prática é ilegal e pode ser prejudicial à saúde dos consumidores.
Controvérsia em Torno da Proibição
A Associação Brasileira dos Fabricantes de Suplementos Nutricionais e Alimentos para Fins Especiais (Brasnutri) discorda da decisão da Senacon e afirma que o laudo elaborado pela Abenutri é de 2022 e se refere a produtos que não são mais comercializados. Além disso, a entidade argumenta que o estudo não segue padrões técnicos ou regulatórios estabelecidos pelos órgãos competentes e não é chancelado pela Anvisa e pelos demais integrantes do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária. Isso sugere que a proibição da Senacon pode ser infundada e que os consumidores devem estar alertas para as práticas de adulteração e fraude em suplementos alimentares.
Fonte: @ PEGN
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