Índice de empresas americanas fechou em alta de 0,70%, aos 5.791 pontos. Mercado Aberto registrou alta, com Comitê Federal mantendo Taxa de Juros.
O mercado de ações dos EUA continua a surpreender, com o índice das maiores empresas americanas, o S&P 500, renovando seu recorde nesta quarta-feira (9) ao subir 0,70% e atingir 5.792 pontos. Isso é um sinal claro de que as bolsas estão em alta e os investidores estão confiantes no mercado.
Essa alta é um reflexo do otimismo dos investidores em relação ao mercado financeiro, que tem apresentado um desempenho sólido nos últimos meses. O mercado de valores tem sido impulsionado por uma combinação de fatores, incluindo a recuperação econômica e a política monetária expansiva. Com o S&P 500 atingindo novos patamares, as bolsas estão se tornando cada vez mais atraentes para os investidores que buscam oportunidades de crescimento. A alta do índice é um sinal de que o mercado está em movimento e os investidores devem estar preparados para aproveitar as oportunidades que surgem.
As Bolsas e o Mercado de Ações
Ao final dos negócios, o índice Dow Jones, que concentra ações do setor industrial, apresentou uma valorização de 1,03%, atingindo 42.512 pontos, enquanto o indicador Nasdaq, que reúne papéis de empresas de tecnologia, registrou uma valorização de 0,60%, alcançando 18.291 pontos. De acordo com Enzo Pacheco, analista internacional da Empiricus, a projeção do banco central americano (Federal Reserve, o Fed) de que o PIB do terceiro trimestre deve ficar acima de 3% pode ter dado algum suporte ao Mercado de Ações hoje. ‘O dado tira um pouco o receio daquela parte dos investidores que continuam preocupados com uma recessão’, afirma.
A ata da última reunião do banco central americano (Federal Reserve, o Fed) que definiu os rumos dos juros no país não alterou o movimento das Bolsas hoje. Nela, o Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) decidiu cortar os juros em 0,5 ponto percentual, o que foi o primeiro corte em quatro anos. A ata veio ligeiramente mais inclinada a uma queda de juros mais gradual ao descrever uma divisão dentro do comitê, analisa Andressa Durão, economista do ASA. ‘A ata mostrou que vários participantes sugeriram que o corte fosse de 0,25 ponto percentual e a avaliação do Mercado de Trabalho por parte do Fed não foi algo que assustou – no sentido de uma fraqueza maior sugerindo uma recessão -, mas que mostra uma normalização’.
As Bolsas e os Índices Financeiros
Como os últimos dados do Mercado de Trabalho e de atividade vieram mais inclinados à uma queda comedida dos juros, a ideia é que o Fed agora deverá optar por cortar 0,25 ponto percentual da Taxa de Juros na próxima reunião, e não seguir com o ritmo de reduções de 0,50 ponto percentual, conclui Durão. Como a aposta já estava no preço, pouco mudou o rumo das Bolsas hoje. Entre os destaques positivos do pregão ficaram as ações da General Motors (GM), que subiram 4,17%. Hoje, a montadora realizou o seu Dia do Investidor e, segundo analistas da corretora americana Wedbush, em relatório, o caminho do negócio até 2025 é promissor.
A GM espera que o lucro antes de taxas e amortizações ajustado de 2025 esteja em um intervalo semelhante ao deste ano, ficando no intervalo entre US$ 13 bilhões a US$ 15 bilhões, em comparação com a estimativa de US$ 12,3 bilhões. Na ponta negativa, ficam os papéis da Boeing (BA), que caíram 3,41% após a fabricante de aeronaves não chegar a um acordo com o sindicato de seus funcionários, enquanto as ações da Alphabet caíram 1,53%. O Departamento de Justiça dos EUA declarou que considera desmembrar a dona do Google, a Alphabet, após investigação sobre práticas monopolistas, apontam os analistas da XP. O assunto vem ganhando força nos bastidores corporativos e pressiona os papéis das grandes empresas de tecnologia, complementa o Inter.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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