Atentado na noite anterior, sessão plenária mantida no STF com vistoria, prédio, controle de acesso e procedimentos de segurança constante.
A sessão plenária do Supremo Tribunal Federal desta quinta-feira (14/11) será realizada apesar do atentado anterior, com segurança como prioridade. Os advogados das partes e a imprensa credenciada participarão da reunião, mas serão submetidos a rigorosos procedimentos de segurança.
Os procedimentos de segurança serão rigorosos, garantindo a integridade física das pessoas presentes. Além disso, a cautela e a atenção estarão em destaque, pois se trata de um local de grande importância para o funcionamento do país. A sessão plenária é um momento importante para o STF, e a segurança será fundamental para garantir a fluidez e a transparência do processo.
Segurança: STF é alvo de ataques, prédio é submetido a vistoria e varredura
O prédio principal do Supremo Tribunal Federal (STF) foi submetido a uma rigorosa vistoria e varredura por agentes da Polícia Federal e do Bope da Polícia Militar, como medida de cautela preventiva, após o atentado que resultou na morte do autor. O objetivo é garantir a segurança dos nove ministros e das equipes que trabalham no local.
Desde a madrugada, o imóvel está cercado por gradis e há controle de acesso desde o estacionamento do Panteão até o estacionamento da Câmara, uma medida que será mantida por um prazo indeterminado. A medida visa garantir a segurança e evitar novos incidentes.
O programa de visitação pública no edifício-sede ficou suspenso provisoriamente até a reavaliação de procedimentos de segurança a serem adotados. A suspensão visa garantir a segurança dos visitantes e dos funcionários do STF.
Envenenamento constante
O ministro Alexandre de Moraes e o procurador-geral da República, Paulo Gonet, falaram sobre o incidente no Encontro Nacional do Ministério Público no Tribunal do Júri, na sede do Ministério Público. Durante o evento, eles destacaram a importância da cautela e da segurança no ambiente de trabalho.
Gonet afirmou que o atentado foi um ‘ato mais grave contra o Supremo Tribunal Federal, tirando o 8 de janeiro’. Alexandre destacou que o atentado não foi um fato isolado e que pertence a um contexto de ‘gabinete do ódio’ composto por pessoas próximas a Jair Bolsonaro que espalharam notícias falsas e ataques a adversários durante a gestão do ex-presidente.
Responsabilização e regulamentação
O ministro Alexandre defendeu a regulamentação das redes sociais para evitar o envenenamento constante de informações. Ele também ressaltou a importância da união entre Judiciário, Ministério Público e Congresso Nacional na defesa da segurança e da democracia.
Segundo ele, a anistia gera mais agressividade nos golpistas e resulta em novos atentados. ‘As pessoas atacam porque foram instigadas por muitas pessoas, lamentavelmente algumas com altos cargos na República. Foram instigadas a tal ponto que hoje utilizam bombas para isso’.
A segurança é a palavra-chave para o ministro, que defende a responsabilização de todos aqueles que atentaram contra a democracia. ‘É necessário que nos unamos na defesa constante pela democracia, na responsabilização total de todos aqueles que atentaram contra a democracia’. Com informações da assessoria de comunicação do STF.
Fonte: © Conjur
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