A Organização Mundial da Saúde lista cinco comportamentos para falar sobre o assunto com cuidado, evitando o efeito contágio, e recomenda abordar o tema de forma empática, como faz o Centro de Valorização da Vida no Dia Mundial da Prevenção.
Hoje, 10 de setembro, é o Dia Mundial da Prevenção do Suicídio, uma data importante para refletir sobre a saúde mental e a importância de falar abertamente sobre o assunto. No entanto, muitas pessoas ainda evitam discutir o tema devido à sua delicadeza, o que pode contribuir para a estigmatização e a falta de apoio às pessoas que precisam.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) enfatiza a necessidade de abordar o Suicídio de forma cotidiana, seja em ambientes escolares, profissionais ou nas redes sociais. Além disso, é fundamental reconhecer que o Suicídio está frequentemente relacionado a outros problemas de saúde mental, como a morte voluntária e a auto-mutilação. É preciso quebrar o silêncio e criar um ambiente seguro para que as pessoas possam compartilhar suas lutas e receber apoio. Ao falar abertamente sobre o assunto, podemos trabalhar juntos para prevenir a morte prematura e promover a saúde mental de todos.
Abordando o Suicídio de Forma Empática
Ao discutir o tema do suicídio, é fundamental abordá-lo de maneira cuidadosa e respeitosa. A Organização Mundial da Saúde (OMS) destaca a importância de conversar sobre o assunto de forma construtiva, especialmente no Dia Mundial da Prevenção do Suicídio. Aqui estão algumas dicas para falar sobre suicídio de forma empática:
Em primeiro lugar, é essencial evitar romantizar ou dramatizar os casos de suicídio. Ao compartilhar histórias, é importante poupar os detalhes e evitar a descrição de métodos ou locais do ocorrido, pois isso pode resultar no efeito contágio. Esse fenômeno ocorre quando pessoas vulneráveis são influenciadas por histórias de suicídio e podem se sentir motivadas a seguir o mesmo caminho.
Além disso, é fundamental escolher as palavras certas ao falar sobre suicídio. Em vez de dizer que alguém ‘cometeu suicídio‘, é mais empático dizer que a pessoa ‘morreu por suicídio‘. Isso ajuda a evitar um tom de acusação e a se referir à situação de forma mais respeitosa.
Oferecer uma solução saudável também é crucial. É importante mencionar que é possível pedir ajuda através de terapias e entrar em contato com o Centro de Valorização da Vida (CVV), que oferece apoio 24 horas por dia, de forma gratuita, através do telefone 188.
Reconhecendo os Sinais de Alerta
É fundamental estar atento aos sinais de alerta que podem indicar que alguém está passando por um momento difícil. Mudanças de sono ou apetite, comportamentos repentinos, diagnósticos de depressão e frases como ‘não aguento mais’ ou ‘queria desaparecer’ podem ser sinais de que alguém precisa de ajuda. Além disso, é importante ficar de olho no bullying e no rendimento escolar, especialmente em crianças.
Lembre-se de que a dor emocional é real e não deve ser desvalorizada. É fundamental acolher e escutar alguém que está passando por um momento difícil, sem fazer julgamentos ou acusações. Muitas vezes, alguém só precisa de um ombro amigo e conforto para superar a morte voluntária ou a auto-mutilação.
Ao abordar o tema do suicídio, é essencial lembrar que a prevenção é possível. Ao falar sobre o assunto de forma empática e construtiva, podemos ajudar a evitar que mais pessoas sejam afetadas pela morte e pela dor emocional.
Fonte: @ Terra
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