O STF lança novo módulo de inteligência artificial, o Módulo de Apoio para Redação com tecnologia tem como base sistema integrado que funciona com base processo-da-classe e inteligência-artificial.
Com a entrada em vigor do Módulo de Apoio para Redação com Inteligência Artificial, o Supremo Tribunal Federal busca desenvolver a capacidade de escrever textos com inteligência. Esta ferramenta de inteligência artificial poderá facilitar o processo de elaboração de textos no tribunal.
Este módulo, denominado Maria, fará uso de inteligência artificial para suportar o processo de redação. Além disso, a ferramenta também visa proporcionar outros benefícios, como a inteligência artificial generativa na criação de textos. Com isto, o tribunal visa oferecer serviços mais eficientes aos seus usuários, como a geração de textos com inteligência.
Inteligência: O Poder da Nova Fronteira
A cerimônia de lançamento contará com a presença do presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, marcada para o dia 23 de fevereiro, às 15h30, no Salão Branco do edifício-sede. Nesta ocasião, a ministra Maria inaugurará o uso de inteligência artificial generativa, ramo da inteligência que cria conteúdos como textos, imagens, vídeos, música e áudio a partir de dados pré-existentes.
Inteligência artificial generativa: A Nova Coleção de Ferramentas
A ferramenta contará com três funcionalidades inovadoras: elaboração de resumos de votos, elaboração de relatórios em processos recursais e análise inicial de processos da classe reclamações (RCLs). Essas funcionalidades foram pensadas para auxiliar o trabalho de ministros, servidores e colaboradores no âmbito da corte, contemplando a inteligência-artificial como principal motor.
O processo-da-classe reclamações (RCLs) receberá um tratamento especial, com a ferramenta gerando automaticamente a minuta da ementa, resumindo o entendimento do ministro sobre a matéria em questão, já no novo formato de ementas adotado pelo tribunal. O conteúdo gerado pelo robô será revisado e editado diretamente no STF-Digital, sistema integrado à Maria.
Funcionamento com base na tecnologia
Essa funcionalidade foi desenvolvida internamente pelas equipes do Supremo, em parceria com o sistema Galileu – IA, desenvolvido pelo TRT-4 (RS) para otimizar a produção de minutas de sentenças. O sistema Galileu – IA é uma tecnologia que funciona com base no uso de inteligência artificial, que pode criar conteúdo com base em dados pré-existentes, como texto, imagens, vídeos e muito mais.
A integração com o STF-Digital
A Maria também agilizará a análise de reclamações (RCLs). Ela analisa a petição inicial e a inteligência artificial generativa apresenta respostas aos questionamentos que orientam o estudo inicial desse tipo de processo. No futuro, essa funcionalidade será ampliada para gerar relatórios consolidados e identificar precedentes relevantes para o caso.
A redução de erros com inteligência
O robô conta com mecanismos que reduzem as chances de informações incorretas nos textos, garantindo que o conteúdo gerado seja preciso e confiável. Além disso, todas as ferramentas que utilizam IA generativa exigem supervisão humana, garantindo que o conteúdo seja revisado e editado antes de ser publicado.
A importância da supervisão humana
A secretária de Tecnologia e Inovação do STF, Natacha Moraes de Oliveira, destaca a importância da supervisão humana na utilização da inteligência artificial generativa. ‘O objetivo é oferecer apoio tecnológico para dar celeridade e eficiência à prestação jurisdicional’, afirma.
A capacitação dos usuários
Natacha explica que os usuários desempenham papel fundamental ao avaliar os conteúdos gerados e enviar avaliações que permitem o aperfeiçoamento contínuo da ferramenta. Além disso, a corte oferece suporte direto aos usuários e pretende promover workshops para capacitação em inteligência artifical generativa, tecnologia que tem como base o uso de sistemas integrados.
Fonte: © Conjur
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