Estresse da semana passada, quando o Ministério da Fazenda anunciou medida de isenção do IR junto ao pacote de corte de gastos, impactando investidores em diferentes patamares e modalidades, como carteira de despesas, medidas de valor e possíveis reversões.
Os juros oferecidos pelos títulos prefixados do Tesouro Direto continuam em alta, trazendo opções de investimento atraentes para diversos brasileiros. Neste contexto, é fundamental entender o que são juros e como eles funcionam em um investimento.
Em meio à alta demanda por investimentos seguros, os títulos prefixados do Tesouro Direto apresentam juros competitivos, tornando-os uma opção atraente para aqueles procurando por uma alternativa de investimento direta. O papel com vencimento em 2027, por exemplo, apresentava 14,30% ao investidor por volta das 12h30. Os investidores que optam por títulos prefixados, no entanto, devem estar cientes de que os juros são prefixados, ou seja, são fixados na emissão do título e não variam ao longo do tempo, diferenciando-os dos títulos de rentabilidade variável.
Ambiente Juros: Títulos e Tesouro em Movimento
Os títulos do Tesouro Direto, em específico aqueles com vencimento em 2027, apresentam taxas de juros expressivas, ultrapassando os 14% ao ano. Este movimento é perceptível quando comparado às taxas de ontem. Além disso, os títulos atrelados à inflação com vencimento em 2029 oferecem 7,14%, apresentando uma variação significativa em relação ao fechamento do dia anterior.
A semana passada, medida emblemática foi anunciada pelo Ministério da Fazenda, que consiste na isenção do IR para o pacote de corte de gastos. No entanto, aos olhos do mercado, uma medida pode anular a outra. A mão que reduz as despesas deixa espaço para a outra que abre mão de receitas. O atual patamar das taxas é considerado uma oportunidade para novos investidores, de acordo com analistas do setor. No caso do Tesouro IPCA+, com um lucro de 7% ao ano, já alcançou o patamar mais recomendado do ano e tem sido o mais indicado, o papel protege a carteira da inflação ao mesmo tempo em que oferece ao investidor lucro. Os títulos prefixados, por exemplo, ofereciam juros muito inferiores, cerca de 5%, enquanto os atrelados à inflação ofereciam apenas 2%.
A inversa proporcionação entre taxas e preços dos títulos é um fato incontroverso. Portanto, tanto nos papéis prefixados quanto aqueles indexados ao IPCA, quanto maior a taxa, menor o preço e vice-versa. Quando as taxas sobem, apesar de ser uma boa notícia para quem vai investir, já que assegura rentabilidade maior se mantiver a aplicação até o vencimento, o valor de mercado dos papéis diminui, o que implica em perda temporária para quem possui os títulos na carteira.
Fonte: @ Valor Invest Globo
Comentários sobre este artigo