O mercado segue preocupado com a alta volatilidade nas contas públicas e ambiente de risco fiscal, com perspectiva de escalada da percepção de risco e preços altos da taxa.
Na sequência de dias consecutivos de grandes movimentos, a compra de títulos do Tesouro Direto foi mais uma vez suspensa, tendo sua quarta interrupção na semana. Por volta das 11h, apenas o Tesouro Selic estava disponível para compra, em uma situação considerada de alta volatilidade.
Antes da interrupção, o Tesouro IPCA+ com vencimento em 2029 estava alcançando patamares históricos, chegando a 8,25% em percentual de juros, corroborando a alta volatilidade dos mercados.
Tesouro: uma aposta para caçadores de lucro
O Tesouro, em particular, tem sido um dos destaques na corrida por retornos mais robustos. O Tesouro 2027, por exemplo, oferece uma taxa de 16,21%. Nesse ambiente de alta volatilidade, a Selic tem tido um comportamento inusitado, com uma evolução ascendente de sua taxa de juros. Mais uma vez, a tendência é a de que o Tesouro, como um todo, seja um dos grandes vencedores desse cenário. O Tesouro, com sua relação direta com o Tesouro Direto, tem sido uma aposta cada vez mais popular, especialmente em um ambiente de alta volatilidade, onde o Tesouro pode ser um refúgio de segurança.
A alta taxa de juros oferecida pelo Tesouro 2027, de 16,21%, é um dos principais motivos para atração de investidores. Em um ambiente de alta volatilidade e de risco fiscal, o Tesouro tem sido uma opção de poucas dúvidas. A alta taxa de juros oferecida pelo Tesouro 2027, aliada à perspectiva de risco fiscal, torna-o uma aposta interessante para os investidores, especialmente em um ambiente de alta volatilidade em que a previsão de risco fiscal é um grande fator de incerteza.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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