Central do Minas compartilhou vídeo, afirmando que torcedor não foi retirado de ginásio e solicitou apoio à Confederação Brasileira de Vôlei.
A central do Minas Thaisa compartilhou uma informação importante em suas redes sociais, no sábado (7), contrariando o comunicado oficial divulgado pelo Osasco na manhã daquele dia. De acordo com a jogadora, o torcedor que cometeu a agressão e atirou um objeto sobre ela e sua companheira de equipe Kisy não foi removido do local.
Segundo a Thaisa, a agressão física foi um ato de violência que não pode ser tolerada em qualquer situação, especialmente em um evento esportivo. A falta de ação imediata do clube para remover o torcedor responsável demonstra um problema mais profundo e necessário ser abordado. A ataque não apenas afetou as jogadoras, mas também comprometeu a segurança de todos presentes. É imprescindível que medidas sejam tomadas para prevenir tais incidentes em eventos futuros.
Ataque em jogadora durante partida de vôlei
A jogadora, bicampeã olímpica, denunciou a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) após sofrer agressão durante partida da Superliga Feminina de vôlei. Ela afirmou que a entidade deve intervir no caso, pois o ocorrido não foi isolado e a segurança das jogadoras está sendo comprometida.
‘No dia em que o torcedor foi expulso, eu fui cumprimentar a torcida e ele estava lá. Eu vi quem jogou. Algumas pessoas ficaram na frente dele, tentando escondê-lo, mas ele ficou sentado, no mesmo lugar que jogou, até a hora em que saí da quadra. Então, não tiraram. Estão tentando minimizar a situação. CBV, vocês precisam intervir, porque não foi só comigo. Já aconteceu outras vezes’, reclamou a jogadora.
A jogadora também destacou a falta de segurança das jogadoras após o ataque. ‘Já basta a agressão verbal que eles fazem. Mas aí você vai falar: ‘Beleza, torcida, deixa para lá’, mas a agressão física de jogar coisas para machucar o atleta já está passando de todos os limites. Você quer torcer, então tem que saber torcer. Psicologicamente para uma atleta faz muito mal. Imagina a Kisy ou qualquer outra atleta irem lá? Vão ficar com medo de receber alguma coisa, de acertarem outra parte do corpo, com medo da torcida, com medo de sair e, lá fora, receber qualquer outro tipo de agressão. Isso é inaceitável, de verdade’, disse, indignada.
A denúncia foi feita pela jogadora, na madrugada deste sábado, em uma entrevista após o confronto clássico entre as duas equipes, pela Superliga Feminina de vôlei. O Minas venceu a partida no tie-break, em uma virada ao fim da parcial, por 5 sets a 2.
Reação do Osasco Voleibol Clube
Procurada pela redação do ge, a assessoria do Osasco Voleibol Clube emitiu a seguinte declaração diante da denúncia da jogadora: ‘Osasco Voleibol Clube reitera que, assim que ficou sabendo do ocorrido, acionou a segurança que conseguiu identificar o agressor. E que, a partir dessa identificação, acionou o seu jurídico para que todas as medidas legais sejam tomadas. O Osasco Voleibol Clube reforça que repudia qualquer atitude que gere ou instigue violência e que trabalhará para que a paz e o respeito sejam a tônica em todos os jogos de vôlei no Brasil.’
Desenvolvimento do caso
A equipe do ge também entrou em contato com a CBV, mas não obteve resposta até o momento. A jogadora também afirmou que a agressão foi física e que a atleta Kisy foi atingida pela caneca de papel arremessada pelo torcedor.
Fonte: © GE – Globo Esportes
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