TikTok está em preocupações após Suprema Corte validar lei que obriga sua venda nos EUA, com Biden dizendo que Donald Trump resolverá a situação.
O aplicativo de vídeo curto TikTok enfrenta um impasse que pode afetar milhões de usuários nos Estados Unidos, onde pode ser forçado a interromper as operações a partir do domingo (19), a menos que o presidente Joe Biden suspenda a aplicação de uma lei que obriga a rede social a vender sua operação no país. A rede social, que afirmou que será forçada a sair do ar para os usuários dos Estados Unidos, está sendo acusada de espionar para o governo chinês.
A diferenciação entre a versão original e a variação feita se deve ao fato de que a aplicação TikTok está sendo censurada devido à lei que força a venda da operação no país. Caso o presidente Joe Biden não suspenda a aplicação, a rede social pode não estar mais disponível para os usuários dos Estados Unidos. Além disso, a aplicação não pode ser considerada como uma opção válida para os usuários desse país, uma vez que não há mais opções para uma alternativa como uma aplicação de vídeo curto popular. Dessa forma, os usuários estão enfrentando a perspectiva de não mais ter acesso a ela, o que pode ser difícil, especialmente para aqueles que estão interessados em compartilhar conteúdo de vídeo curto. A aplicação TikTok é conhecida por sua popularidade, especialmente entre os jovens, e sua ausência pode deixar um vácuo no mercado de vídeos curtos. Além disso, a aplicação TikTok usa uma abordagem diferente em relação ao None, o que pode ser uma desvantagem para os usuários que estão procurando por uma aplicação mais tradicional.
Com as cortes americanas, o TikTok continua a ser alvo das preocupações das empresas de tecnologia
A plataforma TikTok, que é controlada pela empresa chinesa ByteDance, emitiu uma declaração enfática, destacando a necessidade de uma resposta clara do governo Biden, garantindo que a rede social possa continuar a ser disponibilizada para os usuários americanos. A empresa defendeu que o governo deve fornecer uma declaração definitiva, imediatamente, para satisfazer os provedores de serviço mais críticos, evitando assim a aplicação da lei que visa forçar a venda da plataforma.
Após a decisão da Suprema Corte dos EUA, concluída na sexta-feira, a lei que impõe a venda do TikTok foi considerada válida e não viola a Primeira Emenda da Constituição americana. Essa emenda garante a liberdade de expressão para os usuários nos EUA. Se a lei for aplicada, a TikTok pode ser forçada a vender suas operações americanas para uma empresa local, o que pode afetar significativamente a plataforma.
O presidente eleito Donald Trump anunciou que deixará o caso ser resolvido por ele mesmo, enquanto Biden pediu ‘tempo’ para rever a situação. Trump, por sua vez, afirmou que vai decidir ‘em um futuro não muito distante’, mas pediu ‘tempo’ para rever a situação. Na sexta-feira, ele disse que teve uma conversa por telefone com o presidente da China, Xi Jinping, e que falaram sobre a situação da rede social.
A TikTok criticou as declarações do governo Biden, afirmando que elas ‘não conseguiram fornecer a clareza e a garantia necessárias aos provedores de serviços que são essenciais para manter a disponibilidade do TikTok para mais de 170 milhões de americanos’. O presidente da TikTok, Shou Zi Chew, disse que Trump está comprometido em encontrar uma solução para manter o TikTok disponível nos EUA.
Além disso, a rede social enfrenta preocupações sobre a segurança de dados e censura. A empresa deve garantir que os usuários tenham acesso a informações precisas e atualizadas sobre a situação, incluindo a possibilidade de exclusão de contas nos aplicativos.
O caso do TikTok é um exemplo da complexidade das preocupações das empresas de tecnologia em relação à regulamentação e à segurança de dados. A plataforma enfrenta muitos desafios, incluindo a aplicação da lei e a percepção pública. A decisão da Suprema Corte dos EUA reforça a necessidade de uma abordagem clara e transparente da questão.
Recentemente, um aplicativo chinês chamado RedNote virou um dos mais baixados entre os americanos, levantando questões sobre a influência da TikTok e a concorrência nos aplicativos de redes sociais.
A decisão do governo Biden e a atuação da TikTok em relação ao caso mostram como a empresa está trabalhando para manter sua presença nos EUA, apesar da lei que visa forçar a venda da plataforma.
Fonte: © G1 – Tecnologia
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