ouça este conteúdo
Indústria de alimentos luta contra imposto do pecado em produtos ultraprocessados, vencendo a queda de braço nas redes sociais.
Até o momento, a indústria de alimentos está conseguindo evitar a tributação adicional no Congresso e continua praticamente isenta do Imposto Seletivo, também chamado de ‘imposto do pecado’. Recentemente, diversas campanhas nas redes sociais, rádio e televisão clamavam pela taxação dos alimentos ultraprocessados, alegando que eles são prejudiciais à saúde e ao meio ambiente.
No entanto, a discussão sobre a tributação dos alimentos ultraprocessados não deve ser ignorada, pois a qualidade da nossa comida industrializada impacta diretamente a saúde da população. É fundamental considerar a taxação dos alimentos ultraprocessados como uma medida importante para desencorajar o consumo excessivo desses produtos e promover escolhas mais saudáveis.
Alimentos Ultratransformados: Queda de Braço no Congresso
Pedro Lupion expressou à CNN sua opinião sobre o imposto seletivo, considerando-o meramente arrecadatório. A discussão sobre a força política de Bolsonaro aumenta com os indiciamentos? Defensores do ex-presidente se manifestaram diante do cenário. No entanto, na última quinta-feira (5), o grupo de trabalho da Câmara reiterou que não planeja aplicar o imposto do pecado sobre os alimentos ultraprocessados.
‘Seria prematuro implementar o imposto seletivo sobre os produtos ultraprocessados, em minha visão. Com evidências mais sólidas, poderemos tomar decisões mais assertivas’, declarou o deputado Reginaldo Lopes (PT-MG). Fabricantes de biscoitos, chocolates e sorvetes argumentam que a taxação adicional desses alimentos prejudicaria os mais necessitados, que frequentemente consomem esse tipo de comida, geralmente mais acessível. Enquanto os ricos desfrutam de pratos como macarrão com filé, os menos favorecidos se contentam com macarrão e salsicha. A questão que surge é: eles terão que pagar mais por isso?
Por outro lado, defensores de uma alimentação saudável questionam a lógica de tributar bebidas açucaradas (como refrigerantes e sucos de caixinha) e deixar de fora os ultraprocessados, considerando que ambos são prejudiciais à saúde e têm baixo valor nutricional. Assim, o panorama que se desenha aponta mais para a exclusão das bebidas açucaradas do imposto do pecado do que para a inclusão dos alimentos ultraprocessados.
Fontes próximas à questão revelaram um otimismo crescente no setor de bebidas, com expectativas de uma vitória para o setor de alimentos no contexto da reforma tributária. A discussão no Congresso sobre a reforma tributária continua acalorada, com diferentes interesses em jogo. A queda de braço em torno do imposto seletivo sobre os produtos ultraprocessados promete ser intensa e decisiva. Campanhas nas redes sociais têm sido utilizadas por ambos os lados para influenciar a opinião pública e os legisladores. A batalha pela definição do futuro dos alimentos processados e industrializados está longe de chegar ao fim.
Fonte: @ CNN Brasil
Comentários sobre este artigo