Presidente americano assinou ordem executiva para retomar controle da propriedade da rede social TikTok. Ele afirmou que a plataforma não valerá nada se não conseguir um acordo para manter o direito de vender e operar no país.
No Brasil, a rede social chinesa TikTok é uma das mais utilizadas, inclusive, entre jovens, e uma das principais concorrentes da rede social Instagram. O aplicativo é uma das mais recentes e popular redes sociais a usar o conceito de feed personalizável, com vídeos curtos.
O presidente dos Estados Unidos, _Donald Trump_, assinou em 20 de setembro de 2020, a ordem executiva para o procurador-geral dos EUA não tomar nenhuma ação pelo banimento do TikTok no país por um prazo de 75 dias. Essa medida foi tomada após o governo dos EUA acusar o aplicativo de _recolecionar informações confidenciais de seus usuários_ e de _ter vínculo com o governo chinês_.
Ordem do governo dos EUA
A ordem emitida pelo governo dos EUA visa permitir que a administração do presidente Donald Trump determine o curso de ação apropriado com relação ao TikTok, uma rede social chinesa. Segundo a agência Reuters, a ordem instrui o Departamento de Justiça a enviar cartas para empresas como a Apple, o Google e a Oracle, que trabalham com o TikTok, declarando que não houve violação do estatuto e que não há responsabilidade por qualquer conduta que tenha ocorrido durante o período especificado.
A ordem também dá ao presidente Trump o direito de vender ou fechar o TikTok, como afirmou em sua declaração. ‘E faremos essa determinação’, disse Trump. A decisão adia a validade da lei assinada em abril de 2024 pelo ex-presidente americano Joe Biden, que determina que a rede social chinesa deve encontrar um comprador para sua operação nos EUA ou enfrentar um banimento no país.
A disputa pelo controle do TikTok
O presidente Trump defendeu que os EUA têm o direito de obter metade da rede social TikTok, afirmando que se não houver acordo, ‘o TikTok não vale nada’. ‘Talvez eu não faça o acordo, talvez eu faça o acordo. O TikTok não vale nada se eu não aprovar [o acordo]. Eu aprendi isso com as pessoas que são donas do TikTok‘, disse Trump.
O republicano acredita que o presidente-executivo do TikTok, Shou Zi Chew, gosta da ideia de compartilhar a propriedade da rede social com os EUA. ‘Ele não tem nada se não for isso’, afirmou. Shou Zi Chew foi um dos CEOs de empresas de tecnologia que participaram da cerimônia de posse de Trump.
A disputa em torno da coleta de dados
A rede social TikTok tem se aproximado do presidente americano para evitar a aplicação da lei que proibiria seu funcionamento no país. No domingo (19), a plataforma ficou algumas horas fora do ar para usuários americanos, mas voltou a funcionar no país após fala do republicano sobre adiar a proibição.
‘Como resultado dos esforços do presidente Trump, o TikTok está de volta nos EUA’, disse a plataforma em notificação enviada aos usuários. O governo dos EUA alega que o TikTok coleta dados confidenciais de americanos e que isso representa um risco à segurança nacional.
O argumento motivou a elaboração da legislação que baniria o aplicativo no país caso ele não fosse vendido. Os EUA temem que a China possa usar as informações de mais de 170 milhões de usuários americanos da plataforma para atividades de espionagem.
A ByteDance, dona do TikTok, sempre negou a acusação. A lei, que foi aprovada pelo Congresso e sancionada por Joe Biden em abril de 2024, deu até domingo (19) para que o app chinês encontrasse um comprador para sua operação nos EUA ou enfrentar um banimento no país.
Fonte: © G1 – Tecnologia
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