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Campanha de imunização visa vacinar 2 mil pessoas, incluindo comunidades indígenas, com apoio do SUS e da Força Nacional.
A campanha de vacinação contra a influenza A em comunidades indígenas do Acre já imunizou 1.165 pessoas. A Força Nacional do Sistema Único de Saúde (FN-SUS) atua na região desde 1º de julho, após o aumento de casos de casos de Síndrome Gripal (SG), Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e Doenças Diarreicas Agudas (DDA) em aldeias do município Assis Brasil.
A vacinação é fundamental para garantir a imunização coletiva e proteger as comunidades vulneráveis. Além disso, é essencial imunizar o maior número possível de pessoas para prevenir surtos de doenças infecciosas. A ação da FN-SUS demonstra o compromisso com a saúde pública e o bem-estar das populações locais.
Vacinação: Prioridade na Imunização de Comunidades Indígenas
A vacinação é o foco principal da campanha de imunização liderada pelo Ministério da Saúde e pela Secretaria Estadual de Saúde do Acre. O objetivo é imunizar uma população indígena de aproximadamente 2 mil pessoas. A equipe da Força Nacional, composta por profissionais da saúde, está dedicada a essa missão nas aldeias do Rio Iaco, no Distrito Sanitário Especial Indígena (Dsei) Alto Rio Purus.
No total, foram reportados 337 casos de gripe e diarreia, resultando tragicamente na perda de duas crianças. A importância da vacinação como medida preventiva é destacada pelo coordenador da FN-SUS, Rodrigo Stabeli. Ele ressalta a necessidade de imunizar todos os residentes locais para conter a propagação das doenças.
Para apoiar a campanha de vacinação, o Ministério da Saúde enviou caixas térmicas e insumos para fortalecer as ações de imunização na região. Além disso, um freezer foi disponibilizado nas aldeias Jatobá e Extrema, contribuindo para a manutenção da rede de frio necessária para armazenar as vacinas adequadamente.
As notificações indicam que crianças de 1 a 5 anos e idosos acima de 60 anos são os grupos mais vulneráveis às doenças. Assis Brasil, município acreano com mais de 7 mil habitantes, é estrategicamente localizado na tríplice fronteira entre o Brasil, o Peru e a Bolívia. O Sistema Único de Saúde (SUS) tem desempenhado um papel crucial na coordenação das ações de saúde na região.
O município abriga duas etnias indígenas, Jaminawa e Manchineri, totalizando 2,1 mil indígenas distribuídos em 32 aldeias. Os registros apontam para a ocorrência de 259 casos de síndrome gripal, 69 de doenças diarreicas agudas (DDA) e 9 de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG).
A prioridade da vacinação e a atuação conjunta entre as autoridades de saúde e a comunidade são fundamentais para garantir a proteção e o bem-estar das populações indígenas. A conscientização sobre a importância da imunização e a colaboração de todos são essenciais para enfrentar os desafios de saúde pública nessas comunidades vulneráveis.
Fonte: @ Ministério da Saúde
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